Dos antigos porta-níquel a um banco completo na palma das mãos. Certamente, as transformações digitais no sistema financeiro do Brasil não têm como passarem despercebidas.

Além de digitalizar os processos bancários, e de promover significativa mudança nesse setor, a transformação digital no sistema financeiro mudou o dia a dia tanto de pessoas físicas quanto de pessoas jurídicas.

Fomentado pela chegada e expansão das fintechs, hoje, com apenas alguns toques na tela do smartphone é possível todos os tipos de transações financeiras, das mais simples como consulta de saldos, às maiores, como contratação de um empréstimo. E tudo isso sem precisar comparecer a uma agência!

Para se ter uma ideia de quanto essa modernização e facilidade caiu no gosto dos brasileiros, nosso país já soma mais de 250 milhões de contas digitais. Apenas entre os meses de janeiro e setembro de 2021, foram abertas mais de 115 milhões de contas desse tipo.

Esses números fazem parte do relatório Ranking de Onboarding Digital 2021 da idwall, plataforma de validação de identidade, gestão de riscos e onboarding digital, em parceria com o Cantarino Brasileir, hub de relacionamento e conteúdo, que avaliou 41 instituições financeiras. 

Ele também chama a atenção para o fato de que há quase uma conta digital para cada brasileiro, visto que, segundo dados do IBGE, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, divulgados no site Valor Econômico, a estimativa da população nacional é de 212,7 milhões de pessoas.

Mas as contas digitais não são o único resultado da transformação digital no sistema financeiro do Brasil. Outros pontos fazem parte dessa mudança e, inclusive, muito ainda está por vir.

Para entender mais sobre isso, basta seguir a leitura deste artigo!

As principais transformações digitais no sistema financeiro do Brasil

Não há como falar da transformação digital no sistema brasileiro sem comentar a influência das fintechs nessa mudança.

As startups de tecnologia financeira surgiram com o intuito de desburocratizar o acesso a produtos e serviços bancários e financeiros, por meio da oferta de soluções com custos reduzidos (quando não inexistentes), fáceis, práticas e muito mais acessíveis que as entregues pelos bancos tradicionais.

Os bancos tradicionais, por sua vez, precisaram se adequar a esse novo formato, também como uma tentativa de não perder clientes. Por conta disso, hoje é possível encontrar instituições desse modelo que também entregam serviços digitais (a exemplo das contas), mesclando sua atuação entre o presencial e o virtual.

Quanto a isso, vale destacar que as fintechs não têm atuação física junto aos clientes. Ou seja, não contam com agências para atendimento presencial, sendo 100% virtuais.

Dado esse “pontapé” inicial, é possível dizer que as principais mudanças ocorridas por conta da transformação digital no sistema financeiro são:

  • uso da tecnologia de forma amplificada, abrangendo todos os serviços bancários;
  • abertura de espaço para a criação de meios de pagamento mais modernos, inclusivos e otimizados, tais como as carteiras digitais e o Pix;
  • contribuição para diminuir o número de pessoas desbancarizadas e de facilitar o acesso a produtos e serviços financeiros que são burocráticos nos bancos tradicionais, a exemplo de empréstimos e financiamentos;
  • possibilidade de as empresas criarem seus próprios bancos digitais com a tecnologia oferecida pelas fintechs as a service e atenderem com mais precisão seu público-alvo.

Quanto a essa última possibilidade, ela se refere ao desenvolvimento de serviços e produtos financeiros personalizados, que levam a marca da companhia que os está oferecendo, e que são criados de acordo com as dores e necessidades dos clientes.

Além de ajudar na atração e na fidelização, contribuem para gerar uma nova fonte de receita para o negócio.

Quais são as vantagens de um sistema financeiro digital?

Certamente, uma das maiores vantagens de um sistema financeiro digital é a praticidade, tanto para quem entrega as soluções quanto para quem as utiliza.

Ter um banco completo na palma da mão, com acesso aos mais variados serviços, sem precisar se deslocar até uma agência e passar por um processo burocrático significativo otimiza tempo e custos, de ambos os lados.

Mas, somado a isso, há diversos outros benefícios decorrentes da transformação digital no sistema financeiro. Entre os mais relevantes e que causam impacto positivo no dia a dia de pessoas e empresas são:

  • desburocratização de processos bancários;
  • descentralização das ofertas de produtos e serviços financeiros;
  • aumento da segurança e da transparência das operações.

Desburocratização de processos bancários

Quem já abriu uma conta corrente no passado, e uma conta digital agora, conhece bem a diferença desse processo. Se antes era preciso ir até a agência bancária e apresentar uma série de documentos originais e cópias, atualmente, com uma simples selfie no celular esse processo é resolvido.

Princípio parecido é válido para outros serviços, tais como obtenção de empréstimo, financiamento, solicitação de cartão de crédito, aumento de limite, entre outros.

Descentralização das ofertas de produtos e serviços financeiros

Lembra que falamos que as empresas podem criar seus próprios bancos digitais? Pois bem, isso descentraliza as operações das grandes instituições financeiras e ajuda a atender um número maior de pessoas.

A inclusão desse tipo de serviço ao portfólio de uma empresa é feito por meio de uma tecnologia chamada Banking as a Service, também oferecida pelas fintechs, entre outras companhias do mercado financeiro disruptivo.

Aumento da segurança e da transparência das operações

O uso da tecnologia de forma mais amplificada permite um controle mais pontual dos dados e das movimentações dos clientes. Isso ajuda em questões com fraudes e golpes financeiros.

Somado a esse ponto, recursos como biometria, autenticação facial, criptografia, entre outros relacionados, geram mais segurança e tranquilidade para os clientes.

O que esperar do futuro financeiro no nosso país?

Como dissemos logo na abertura deste artigo, a transformação digital no sistema financeiro está praticamente só começando, por isso, ainda longe de acabar.

Um bom exemplo é o Real Digital, que será a moeda digital do Brasil. Com o mesmo valor e poder de compra do real tradicional, a versão digitalizada da moeda fiduciária brasileira é opcional, e trará vantagens como redução de custos operacionais e otimização do processo de pagar e receber.

E por falar em moedas digitais, não podemos deixar de citar as criptomoedas, que também passaram a ser usadas como meios de pagamento.

Caso você não saiba, existe uma infinidade de itens e serviços que podem ser comprados com criptomoedas, tais como imóveis, roupas, tatuagens, suplementos, ingressos de cinema e muito mais. Por isso, esse ativo também faz parte da transformação digital no sistema financeiro brasileiro, ainda que sem uma regulamentação específica.

Para usar as criptos como meios de pagamento, ou como recurso para obtenção de lucratividade por meio de processos de compra e de venda, o primeiro passo é encontrar uma corretora segura, com plataforma fácil de ser utilizada, e boa variedade de moedas digitais.

Este artigo foi escrito pela Bitso, exchange internacional de criptomoedas na qual você pode comprar, guardar e vender os seus criptoativos.

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