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    Open Banking X conta digital: quais são os desafios da monetização?

    17 de maio de 2023
    Por Redação Zoop
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    O Open Banking, sistema financeiro aberto do Banco Central, parte do entendimento de que os dados e históricos bancários de um cliente pertencem a ele, e não à instituição com a qual mantém um relacionamento bancário.

    Com isso, ele tem direito a compartilhar, a qualquer tempo, essas informações com outros bancos, fintechs e empresas financeiras, a fim de tornar mais fácil e acessível a contratação de produtos e/ou serviços bancários interessantes para o seu dia a dia.

    Do ponto de vista de quem oferece essas soluções, acessar os dados de um futuro cliente via sistema financeiro aberto é uma maneira de conhecer mais rapidamente o seu comportamento. 

    Com isso, a instituição tem a chance de reduzir o tempo necessário para iniciar essa relação, além de conseguir disponibilizar recursos e soluções bancárias realmente personalizadas e compatíveis com as necessidades do cliente.

    Esse cenário tem fomentado a competitividade entre os players participantes do setor, mas também levantado uma importante questão, que é como resolver o desafio da monetização das contas digitais.

    Comumente, as contas digitais são a porta de entrada de um cliente em uma instituição financeira. Entretanto, em linhas gerais, elas não geram rentabilidade para o negócio, visto que tendem a ser isentas de tarifas operacionais.

    Dessa forma, bancos, fintechs e empresas que adentraram no mercado financeiro por meio de soluções Banking as a Service (BaaS), conseguem expandir suas bases, mas podem não atingir a lucratividade esperada com essa oferta, na mesma proporção.

    Como resolver esse desafio, considerando que 2023 está sendo visto como o ano de consolidação do Open Banking e, com isso, um motor para abertura de mais contas digitais? 

    Siga a leitura deste artigo e confira, agora, a resposta!

    O que contempla o conceito Open Banking e em qual momento está?

    O Open Banking é o sistema financeiro aberto idealizado e implementado pelo Banco Central, que viabilizou o compartilhamento de dados e históricos bancários entre diferentes instituições, mediante prévia autorização do titular.

    Atendendo a pessoas físicas e jurídicas, a primeira fase de implementação iniciou-se em 1° de fevereiro de 2021, e a quarta e última fase em 15 de dezembro do mesmo ano. Entretanto, as tratativas se prolongaram ao longo de, praticamente, todo 2022.

    Esse sistema já é utilizado em diversos países, tais como Reino Unido, Japão, Austrália e Estados Unidos, sendo que alguns já concluíram a implementação, e outros que estão em vias de finalizar. Vale destacar que, por aqui, a adesão a esse sistema atingiu números bastante expressivos. 

    Segundo dados do relatório “Global Open Finance Index”, realizado pela Open Banking Excellence (OBE) em parceria com a Universidade de Oxford, e citado em matéria do site Valor Investe, o Brasil é um dos líderes mundiais desse sistema.

    Assim que a primeira fase foi concluída, mais de 5 milhões de contas já haviam aderido ao compartilhamento de dados. Na prática, significa que a adesão aconteceu de maneira mais rápida e mais abrangente do que em outros países.

    Com isso, a tendência é que o Brasil supere o Reino Unido, que é o país líder no sistema financeiro aberto até o momento.

    Sobre isso, vale destacar que o nosso país atingiu essa quantidade de aderências cinco vezes mais rápido que o líder global. Um dos motivos foi a forte atuação do Banco Central, que atua como um intermediador para o diálogo entre as instituições.

    Não deixe de ler este artigo: “Oportunidades do Open Banking: as 4 que mais se destacam para o mercado financeiro e empresas do setor

    Em qual momento surge o Open Finance?

    O termo Open Finance passou a ser usado a partir do momento que o compartilhamento de dados e informações, bem como a oferta de soluções via Open Banking, se tornaram mais abrangentes.

    Por conta disso, o Open Finance pode ser considerado a evolução do sistema financeiro aberto, pois inclui também os serviços e produtos bancários considerados não tradicionais, tais como seguros, empréstimos, e outros relacionados.

    É interessante ainda que você saiba que essa mudança aconteceu exatamente no dia 24 de março de 2022, por meio de um aviso oficial do Banco Central que comunicou essa expansão.

    Uma matéria do site E-Investidor destacou que, atualmente, existem mais de 6 milhões de consentimentos ativos, segundo contabilização do Banco Central. Entretanto, o desafio agora é fomentar a adesão das fintechs, entidades financeiras que não têm a obrigatoriedade de participar desse sistema.

    Do ponto de vista do órgão regulador, a aderência desses players ao sistema financeiro aberto é um caminho para escalar essa iniciativa e trazer mais participantes para o Open Finance.

    Todavia, isso reflete no desafio que citamos logo na abertura deste artigo, que é como monetizar as contas digitais, que acabam sendo o carro-chefe dessas instituições financeiras.  

    O que é conta digital e como monetizar com a expansão do Open Banking?

    Como você já deve saber, uma conta digital é um tipo de conta bancária que tem como característica principal operar 100% via internet

    Isso significa que da abertura às movimentações, incluindo o encerramento, tudo é feito online pelo site ou aplicativo próprio da fintech, banco ou empresa que oferece os seus próprios produtos e serviços financeiros ao público-alvo.

    Esses modelos de contas podem ser criados e oferecidos a pessoas físicas ou jurídicas, a exemplo de uma conta digital MEI, que é desenvolvida especialmente para atender às necessidades bancárias dos Microempreendedores Individuais.

    Neste ponto, vale muito a pena destacarmos que, graças a atuação das Fintechs as a Service (FaaS), hoje, qualquer empresa, de qualquer segmento, pode criar um banco digital completo, com a sua marca, e oferecer aos clientes e parceiros de negócio uma conta digital com diversas funcionalidades.

    No vídeo abaixo você confere como o iFood, companhia líder em delivery de comida e mercado, abriu o chamado “Banco dos Restaurantes”: 

    Monetizando conta digital no Open Banking

    A monetização das contas digitais pode ser obtida por meio da cobrança de taxas e tarifas operacionais. Porém, isso vai contra uma das suas principais características, que é a gratuidade do uso.

    Em linhas gerais, as contas digitais oferecidas para pessoas físicas são isentas de qualquer forma de cobrança. Por isso, se tornam bem mais interessantes do que os modelos oferecidos pelos bancos tradicionais, que comumente cobram de seus usuários pacotes de serviço.

    Já as contas digitais para pessoas jurídicas são mais comuns de terem algum tipo de cobrança. O uso do Pix por pessoas jurídicas, por exemplo, é passível de cobrança. O valor, no caso, é definido por cada instituição financeira, assim como determina as atuais regras do Banco Central.

    Entenda tudo sobre isso lendo o artigo: “Tarifa do Pix para pessoa jurídica: como funciona essa cobrança?

    Como aumentar a receita gerada pelas contas digitais?

    A partir desse cenário surge uma dúvida: como aumentar a receita gerada pelas contas digitais, especialmente agora que a expansão do Open Finance tende a trazer mais clientes bancários para fintechs, bancos e empresas financeiras?

    Uma das possibilidades é considerar a oferta da conta digital como um “produto de atração de clientes”. Em outras palavras, ela seria usada para iniciar o relacionamento bancário com a pessoa física ou jurídica, que contrata inicialmente apenas essa solução.

    A partir do momento que ela está na base, a instituição financeira tem a chance de oferecer outros produtos e/ou serviços financeiros — esses monetizados e geradores de uma nova fonte de receita para o negócio.

    Considerando a principal proposta do Open Banking, que é o compartilhamento de dados e histórico financeiro, fica ainda mais fácil conhecer o cliente, suas necessidades, dores, carências e preferências bancárias.

    Mas além de usar o sistema financeiro aberto para elevar a monetização, há outras boas práticas que podem ser adotadas nessa estratégia, por exemplo:

     

    • prezar por toda a experiência do usuário, oferecendo apenas produtos e/ou serviços que realmente farão diferença para sua vida financeira;
    • trabalhar com diferentes soluções bancárias, criando uma verdadeira prateleira de ofertas, mas todas alinhadas ao perfil do negócio e do público-alvo;
    • manter os serviços e/ou produtos sempre atualizados e alinhados às atuais mudanças de comportamento dos usuários.

     

    Este é outro artigo que pode ser interessante para você: “Como melhorar a experiência do cliente? Soluções de pagamento personalizadas podem ser a resposta!

    O que esperar do Open Finance em 2023?

    O ano de 2023 está sendo visto como o momento de solidificação do Open Finance no Brasil

    O órgão regulamentador segue incentivando a entrada de novos players, como mencionamos ao longo deste artigo, com o propósito de aumentar o número de instituições e clientes bancários físicos e jurídicos participantes do sistema financeiro aberto.

    Assim, as tendências do Open Finance que podem ser esperados para o decorrer deste ano são:

    • participação mais expressiva de bancos digitais, mesmo não havendo a obrigatoriedade por parte do órgão regulador;
    • aumento da competitividade entre os players, gerando produtos e/ou serviços bancários mais baratos para os usuários;
    • fomento à criação de soluções bancárias mais modernas, atualizadas e personalizadas, justamente decorrente da competitividade.

    O que é preciso para ter a sua própria conta digital?

    Como comentamos, graças às Fintechs as a Service, atualmente, empresas dos mais variados segmentos podem criar uma conta digital própria e oferecer para clientes e parceiros de negócio.

    Isso significa que mesmo se o seu negócio não for nativo do mercado financeiro, é possível se tornar parte dele sem precisar desviar do seu core business.

    Esse processo é possível por meio de uma solução chamada Banking as a Service, que é uma plataforma por meio da qual produtos e serviços financeiros podem ser criados e entregues ao público-alvo, todos personalizados com as regras do seu negócio e com a sua marca.

    Questão como regulamentações e desenvolvimento são eliminados da sua lista de preocupações, visto que esses pontos são de responsabilidade da fintech que está oferecendo a plataforma BaaS para você. 

    Assim, os custos operacionais para implementação dessa estratégia diminuem, bem como o tempo necessário para entregar as soluções testadas e aprovadas para seus clientes.

    A Zoop, fintech líder em tecnologia para serviços financeiros, disponibiliza o Zoop Banking, plataforma 100% personalizável que permite a criação não apenas de uma conta digital para a sua empresa, mas um banco digital completo!

     

     

    Conheça o Zoop Banking!

    O Zoop Banking é uma plataforma Banking as a Service (BaaS) 100% personalizável para empresas que buscam oferecer a experiência de um banco digital aos seus clientes.

    Por meio dessa tecnologia é possível criar, oferecer e operar serviços financeiros com a marca do seu negócio, e gerar novas fontes de receita para aumentar seu lucro.

    Entregue uma experiência de banco digital realmente completa para seus clientes e parceiros, libertando-os das regras dos modelos bancários tradicionais e entregando-lhes soluções realmente compatíveis com suas necessidades e expectativas.

    Das diversas vantagens do Zoop Banking, as que mais se destacam que você precisa conhecer são:

    • redução dos custos com terceiros, a exemplo das tarifas pagas aos bancos tradicionais.
    • aumento da taxa de retenção de clientes da sua empresa, decorrente da entrega de serviços recorrentes e aderentes;
    • aumento da taxa de fidelização de cliente, por conta da oferta de serviços financeiros inovadores;
    • entendimento mais amplo das necessidades do seu público-alvo e comportamento de consumo.
    • fortalecimento da sua marca com a ampliação do seu portfólio de soluções.

     

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