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    Disrupção digital no mercado financeiro: quais oportunidades e ameaças gera para o setor?

    10 de dezembro de 2020
    Por Redação Zoop
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    Quando falamos em disrupção digital no mercado financeiro, estamos nos referindo ao impacto que novas soluções tecnológicas, ou o aprimoramento das já existentes, causa nos modelos de negócios bancários tradicionais.

    Essa definição, por sua vez, automaticamente nos remete às fintechs, empresas que mudaram todo esse mercado com a oferta de produtos e serviços financeiros mais baratos e menos burocráticos.

    Só a chegada dessas empresas já foi o suficiente para os bancos se “movimentarem” e modificarem a maneira como entregavam aos clientes as suas soluções. Porém, o processo não parou por aí.

    O próprio Banco Central criou uma série de medidas com o propósito de revolucionar todo o setor. 

    A regulamentação Open Banking, por exemplo, tira das instituições financeiras o poder sobre os dados e histórico bancário dos clientes.

    Assim, se quiserem manter a sua base de usuários e atrair novos, terão que criar produtos financeiros realmente mais interessantes do que os seus concorrentes.

    Mas será que o processo de disrupção digital no mercado financeiro gera outras ameaças aos participantes desse setor? E oportunidades, quais podem ajudar no crescimento dos players?

    Os impulsionadores da disrupção digital bancária

    Em um mundo cada dia mais tecnológico, o setor financeiro não poderia ficar de fora. Pode-se dizer, inclusive, que esse foi um dos mais impactados por essa mudança.

    Uma das provas disso pode ser vista em uma pesquisa realizada pela FEBRABAN em parceria com a Deloitte, a qual apontou que o investimento em tecnologia feito pelos bancos aumentou 48% entre os anos de 2018 e 2019.

    Entre os motivos que justificam essa abordagem pode estar o fato que os consumidores também estão mais digitais.

    O uso do mobile banking, por exemplo, aumentou 19% no mesmo período, se tornando um dos principais canais de transações financeiras e de contratação de produtos bancários.

    Ou seja, quanto mais os usuários bancários têm acesso à tecnologia, mais importante é para as instituições financeiras acompanharem esse processo.

    Oportunidades geradas pela disrupção digital no mercado financeiro

    Nessa jornada de disrupção digital no mercado financeiro, ganha destaque quem entender de forma mais pontual e rápida o novo comportamento do usuário bancário, as suas necessidades e expectativas.

    Para isso, é preciso compreender que, agora, o cliente é o foco de todo o processo. Essa visão foi, inclusive, reforçada pelo próprio Banco Central com a regulamentação do Open Banking, citado anteriormente, e com o lançamento do Pix.

    O Pix, sistema de pagamento instantâneo, não vai gerar custos para pessoas físicas e terá uma tarifa bastante reduzida para pessoas jurídicas quando comparado a outras soluções de pagamento.

    Desse modo, o usuário bancário é beneficiado com transações muito mais rápidas e menos onerosas. 

    Entenda tudo sobre esse meio de pagamento ouvindo este episódio do Papo na Nuvem:

    Do ponto de vista dos participantes do mercado de serviços financeiros, soluções como essas podem dar a impressão de perda de receita devido às baixas taxas praticadas. No entanto, é preciso considerar que o ganho será decorrente do volume de transações.

    Além disso, é importante destacar também que a disrupção digital no mercado financeiro gera diversas oportunidades para todos que, de alguma forma, participam desse setor.

    Por exemplo, empresas que entregam aos seus clientes produtos e serviços financeiros próprios via Banking as a Service estão fazendo parte do processo de digitalização desse mercado.

    Conforme essa necessidade de usar a tecnologia nas soluções bancárias aumenta, novas chances de crescimento também surgem.

    Ou seja, com a disrupção digital do mercado financeiro abra-se a oportunidade de:

    • automatizar processos, melhorando a gestão financeira da sua empresa e dos seus parceiros;
    • diminuir custos operacionais decorrentes de transações bancárias;
    • atender de maneira mais ágil e pontual as necessidades dos seus clientes;
    • criar produtos e serviços financeiros customizados e mais aderentes;
    • gerar novas oportunidades de negócios.

    Ameaças decorrentes da disrupção digital no mercado financeiro

    Mas não podemos deixar de citar que a disrupção digital no mercado financeiro também gera certo receio, a exemplo do medo da perda de receita que mencionamos.

    Um estudo constatou que 88% dos executivos desse setor enxergam esse processo como uma ameaça.

    Entre os 200 entrevistados estão profissionais seniores de bancos (51%) e de fintechs (71%) do Brasil e de mais nove países.

    Segundo os participantes desse levantamento, das maiores ameaças que surgem com o processo de disrupção digital bancária cada vez mais rápido estão:

    • necessidade de oferta de diferentes pontos de contato com os clientes;
    • aprimoramento do serviço de atendimento, garantindo interação em tempo real com os usuários bancários;
    • falta de confiança em adotar soluções como machine learning e inteligência artificial;
    • necessidade de tomada de decisões mais rápidas; 
    • encontrar maneiras de “empoderar” o usuário;
    • investimento em novas ferramentas e tecnologias para promover inovação;
    • aumento nos custos com segurança digital;
    • impacto na margem bruta de lucratividade;
    • aumento da concorrência.

     

    Mas ainda que haja todas essas possíveis ameaças, é preciso salientar que, quando a sua oferta de produtos e serviços financeiros já nasce digital, as chances de superar todos esses pontos é bem maior.

    Além disso, podemos dizer também que a sua empresa fica passos à frente dos concorrentes, pois tem a possibilidade de entregar soluções personalizadas para o seu público em um tempo reduzido.

    Não deixe de ler “Plataforma Banking as a Service: como criar hoje o banco do futuro!

    Por que fazer parte do processo de disrupção digital bancária

    Como você pôde ver até agora, o processo de disrupção digital no mercado financeiro segue uma tendência de consumo e de comportamento.

    Partindo desse princípio, empresas que não trilharem esse caminho perderão espaço e, consequentemente, público.

    Atrelado a isso, não podemos deixar de frisar que a entrega de produtos e serviços financeiros digitais próprios tem se tornado, cada dia mais, parte natural de diversos negócios.

    As empresas de ERPs, por exemplo, perceberam que integrar os seus sistemas a uma plataforma de pagamento era algo totalmente esperado por seus clientes.

    Essa oferta, inclusive, contribui para a entrega de soluções mais completas, que suprem todas as necessidades dos usuários em um único ambiente.

    Assim como esse setor, vários outros estão percebendo quanto fazer parte do mercado de serviços financeiros é um excelente caminho para o seu crescimento e dos seus clientes.

    Quer aproveitar como isso é possível? Acesse a página do Zoop Banking e confira!

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