O que é Big Tech e qual o impacto no mercado de serviços financeiros?
Saber o que é Big Tech pode contribuir para a expansão do seu negócio, especialmente quando as tecnologias oferecidas por esse modelo empresarial são voltadas para serviços financeiros.
A expressão Big Tech é utilizada para identificar grandes empresas de tecnologia que dominam o mercado no qual atuam.
No geral, essas organizações iniciaram suas atividades como pequenas startups e expandiram as atuações com a oferta de serviços inovadores, disruptivos, escaláveis e, em grande parte, gratuitos para o público.
Neste momento, você deve estar se perguntando: “Mas qual a relação das Big Techs com os serviços financeiros?”. A resposta é relativamente simples, mas de grande impacto.
As Big Techs são empresas que têm como base o uso da tecnologia para a entrega de soluções inovadoras. Expandindo sua atuação, chegam ao mercado bancário com o objetivo de modificar padrões preestabelecidos.
A ideia é contribuir para a entrega de novas soluções financeiras aos consumidores, muito mais dinâmicas, rápidas, modernas, acessíveis e de baixo custo — ainda que a origem da companhia que faz essa oferta não seja o mercado de serviços financeiros.
Como isso é possível? Qual será o impacto nas instituições financeiras tidas como tradicionais? O que esperar para o futuro desse segmento? Continue a leitura deste artigo e confira todas essas respostas !
O que é Big Tech e como funciona esse modelo de negócio?
Big Techs são modelos de negócios movidos pela inovação e entrega de serviços disruptivos. Essas empresas fazem amplo uso da tecnologia para criar e disponibilizar soluções que modificam os formatos tradicionais utilizados até então. Também por isso, outras características que fazem parte dessas companhias são a agilidade e escalabilidade.
Basicamente, saber o que é Big Tech significa entender que esses negócios funcionam seguindo um lema bastante comum do segmento, que é “move fast and break things”, que, em português, significa: “mova-se rápido e quebre coisas”.
Na prática, esses negócios precisam que a tecnologia utilizada e os produtos/serviços oferecidos sejam continuamente atualizados, de modo que suas ofertas acompanhem as necessidades e expectativas dos consumidores.
Exemplos de empresas Big Tech
Para ficar mais claro o que é Big Tech, utilizaremos alguns exemplos, começando pelo Google.
Considerada a maior plataforma de pesquisas online do mundo, de acordo com dados da Statista, em março de 2023, a empresa era líder de mercado com participação de quase 86%.
De acordo com um levantamento feito pelo Semrush, ferramenta de SEO, o Brasil é o segundo país no mundo que mais utiliza o Google, com 92,58%, atrás apenas da Índia, que tem 95,45% do uso entre os internautas.
Outro bom exemplo da presença das Big Techs no dia a dia das pessoas vem das empresas de economia compartilhada, tais como Uber e Airbnb, que mudaram a forma de solicitar transporte e alugar hospedagem, respectivamente, com o uso amplificado da tecnologia.
Se fizermos uma relação direta entre Big Techs e o mercado de serviços financeiros, precisamos citar como exemplos a Apple, a Amazon e o Facebook.
Sobre a Amazon, vale trazermos um dado apresentado em uma reportagem da Forbes, a qual revelou que essa Big Tech, atualmente, está avaliada em US$ 299 bilhões.
O Google, que também mencionamos como exemplo, está com avaliação de mercado de US$ 281 bilhões e, entre essas duas empresas, está a Apple, avaliada em US$ 297 bilhões.
Por que apresentamos esses dados agora? Apenas para reforçar uma informação que demos no início da explicação sobre o que são Big Techs: tratam-se de grandes companhias de tecnologia que dominam seus mercados de atuação.
Extra! Aproveite que está aqui e ouça este episódio do Papo na Nuvem, que fala sobre Tech Banking e como esse segmento está ajudando a criar os bancos do futuro.
Como as Big Techs estão modificando o mercado de serviços financeiros?
Outro ponto que mencionamos durante a explicação sobre o que é Big Tech, foi que essas organizações favorecem a entrega de produtos e serviços financeiros inovadores, mesmo entre empresas que não são nativas desse setor, lembra-se?
Pois bem, algumas das Big Techs que citamos são ótimos exemplos desse tipo de atuação e do impacto que esse modelo de negócio pode gerar no mercado bancário e financeiro.
Para você ter uma ideia, a Apple, que projeta e comercializa produtos eletrônicos de consumo, firmou parceria com o grupo Goldman Sachs e, em 2019, lançou o próprio cartão de crédito atrelado à sua carteira digital (serviço disponível apenas nos Estados Unidos).
A Big Tech Amazon, gigante do comércio eletrônico mundial que também trabalha com e-books e streaming, foi outra marca que se juntou ao Goldman Sachs e Bank of America para lançar subprodutos que resultam em novas formas de pagamento, contas correntes, seguros e empréstimos.
Já o Facebook, plataforma de rede social e dona do Instagram e do WhatsApp, lançou um produto financeiro que impacta diretamente os brasileiros, o WhatsApp Pay.
O WhatsApp Pay é uma ferramenta que possibilita a transferência de valores diretamente pelo aplicativo de mensagens. Autorizada pelo Banco Central em março de 2021, a solução já pode ser utilizada pelos brasileiros, inclusive como mais uma opção de método de pagamento.
Dica de leitura: “Mercado de meios de pagamentos: tendências e mudanças esperadas”
O que esperar do futuro do setor financeiro devido à influência das Big Techs?
Sabendo o que é Big Tech, fica mais fácil entender como essas empresas podem afetar o futuro do mercado financeiro.
Comumente, essas companhias aproveitam o conhecimento que têm do perfil e das necessidades dos clientes para desenvolver e entregar serviços e/ou produtos financeiros mais compatíveis com suas expectativas.
Essa diferenciação fica mais expressiva quando essas soluções são comparadas às oferecidas pelos bancos tradicionais, que não costumam personalizar as ofertas.
Relacionando isso à tecnologia — que já faz parte do DNA das Big Techs — tais companhias conseguem mais aderência aos produtos/serviços oferecidos. Com isso, geram uma nova fonte de receita, além de se destacar no mercado de atuação com esse novo e importante diferencial competitivo.
As Big Techs ameaçam outras empresas do mercado financeiro?
Partindo desse modo de atuação, é possível considerar que as Big Techs são ameaças para bancos, fintechs e empresas que oferecem seus próprios produtos e serviços financeiros, não é mesmo?
Porém, segundo um artigo publicado pela CNBC, canal dedicado a notícias de negócios, isso não seria uma verdade, especialmente considerando que as Big Techs não têm a intenção de se regulamentar como instituições bancárias.
A proposta, até o momento, é apenas continuar adicionando soluções financeiras às plataformas e aos portfólios.
Porém, é fundamental analisar o nível de aceitação do público quanto a essa oferta, o que pode, sim, gerar impacto negativo em companhias menores que trabalham com produtos e ou serviços financeiros próprios.
Sobre isso, um levantamento da Accenture, multinacional de consultoria de gestão, tecnologia da informação e outsourcing, revelou que o chamado modelo GAFA (Google, Amazon, Facebook e Apple) é bastante atraente para as novas gerações.
Os dados apontaram que 40% dos entrevistados, que são da Geração Y, consideram a contratação de serviços bancários oferecidos por essas marcas.
Quanto à contratação de seguros, 36% afirmaram que contratariam — sendo que 56% dos entrevistados eram brasileiros; e 46% contratariam para assessoria em investimentos — dos quais 56% também eram do Brasil.
Que lição as Big Techs deixam para seu negócio?
Dependendo do ponto de vista, as Big Techs podem, sim, ser ameaças, especialmente para quem oferece formatos tradicionais de produtos e serviços financeiros, ou seja, não alinhados com as atuais necessidades do público-alvo.
Entretanto, elas também abrem caminho para empresas dos mais variados setores explorarem o mercado financeiro, comprovando que não é necessário ser nativo dele para fazer parte — basta contar com a tecnologia certa!
Leia também: “Relação entre fintechs e Banco Central + impacto no futuro dessas empresas”
O que as empresas precisam fazer para não perder espaço?
Para não perder espaço, o segredo para as empresas que atuam no mercado de serviços financeiros, mas que não têm um porte tão grande quanto as Big Techs, é utilizar a tecnologia a favor.
O conhecimento que se tem das dores do público, atrelado a boas soluções tecnológicas, é o caminho para criar e entregar produtos e serviços financeiros personalizados e que atendam pontualmente às necessidades dos clientes.
Dessa forma, ainda que tenham atuação menos abrangente que as Big Techs, é possível desenvolver soluções aderentes, que ajudam a fidelizar os clientes e gerar novas fontes de receita para o negócio.
Esse mesmo princípio vale para negócios que não têm core business no mercado financeiro, mas cujos gestores enxergaram a oportunidade de explorá-lo e, com isso, expandir a atuação da marca.
Como isso é possível? Por meio da utilização de uma plataforma Banking as a Service, tal como a oferecida pela Zoop!
Banking as a Service é uma solução que propicia a qualquer empresa, de qualquer segmento, criar e oferecer aos clientes (B2C) e parceiros de negócio (B2B) produtos e serviços financeiros próprios.
Dependendo da tecnologia utilizada, podem ser oferecidos, por exemplo:
- conta digital;
- cartão de débito;
- cartão de crédito;
- cartão pré-pago;
- soluções de transferências financeiras, como TED e Pix;
- pagamentos;
- entre outros.
Entenda mais sobre o que é Banking as a Service assistindo este vídeo exclusivo com o Zooper João Gabriel Batista da Rosa.
Como a Zoop ajuda seu negócio com o Banking as a Service?
A Zoop é uma fintech brasileira líder em tecnologia para serviços financeiros embarcados. Entre as soluções que oferecemos, está o Zoop Banking, que viabiliza a criação e oferta de produtos e serviços financeiros próprios, que levam a marca do seu negócio!
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