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    Varejo digital: o futuro do ecossistema do e-commerce é SaaS?

    12 de agosto de 2021
    Por Redação Zoop
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    É possível dizer que o varejo digital atual é um ecossistema do e-commerce e do marketplace que une diferentes pontos.

    Entre eles, estão: maior integração de canais de venda e de comunicação, aumento da segurança, aumento do potencial de adaptação às mudanças do mercado e, principalmente, melhora da experiência de compra do cliente.

    Se antes empreendedores e líderes desse setor precisavam cuidar do desenvolvimento e das integrações dos seus sites do zero, hoje, as plataformas que operam nos moldes Software as a Service (SaaS) permitem a automatização de inúmeros processos e facilitam a inclusão de diferentes funcionalidades.

    Nesse cenário, e-commerces e marketplaces conseguem, facilmente, se integrar a soluções voltadas para logística, ferramentas de gestão, marketing, meios de pagamentos, entre outras.

    Além de colaborar com a otimização do site de venda, sua personalização e aprimorar o gerenciamento do negócio, as plataformas SaaS voltadas para o comércio eletrônico  contribuem (e muito) para melhorar a experiência de compra do cliente.

    O motivo é que essas ferramentas possibilitam a entrega de mais funções aos consumidores, pontos que ajudam a conhecer melhor o produto que se pretende comprar, otimizar a comunicação com a marca, ter mais segurança nos processos, escolher diferentes formas de pagamento etc. 

    Por todos esses motivos, a pergunta que fica é: será que o futuro do varejo digital é SaaS?

    Para responder essa questão e falar sobre as inovações do ecossistema do e-commerce, Gustavo Brigatto conversou com Luiz Natal, Head de Desenvolvimento de Plataformas da Nuvemshop; e com Bruno Brito, CEO da empreender.com.br, escola para empreendedores e empresa de desenvolvimento de aplicativos para e-commerce.

    Confira, agora, os principais insights gerados durante esse bate-papo que originou mais um episódio do Papo na Nuvem, podcast sobre tecnologia em serviços financeiros da Zoop.

    Qual o atual perfil do varejo digital?

    O varejo digital está se beneficiando de um ecossistema voltado para o comércio eletrônico que cresce e se moderniza a cada dia. Essa condição, inclusive, está colaborando para eliminar as barreiras de desenvolvimento tão comuns desse segmento.

    Do ponto de vista de Luiz Natal, da Nuvemshop, dizer que o e-commerce é a “ponta de lança” da transformação do varejo é uma condição que está sendo vista na prática.

    O comércio eletrônico atual permite que os consumidores não só comparem preços e detalhes dos produtos, mas toda a experiência que vivem durante essa compra.

    Isso vai desde a jornada da descoberta do produto, as comparações, chegando até as experiências de pagamento”.

    O Head de Desenvolvimento também destaca que o aprimoramento da logística foi outro grande ponto de impacto para o crescimento do segmento:

    Hoje, temos casos de compras sendo feitas e entregues, praticamente, em uma, duas horas após a conclusão do processo.

    Essa eficiência operacional permite que o e-commerce realmente lidere uma ponta do varejo e continue crescendo mês a mês, conforme estamos acompanhando”.

    Sugestão de leitura: “Tecnologia no comércio: o impacto das novas soluções e meios de pagamento para negócios físicos e digitais

    Expansão das estratégias omnichannel

    Ainda nesse conceito de inovação, o varejo omnichannel deixou de ser uma estratégia necessária para os lojistas não perdessem vendas e passou a ser algo, praticamente, natural das empresas desse setor.

    Inicialmente, muito se discutiu se o varejo digital seria o início do fim das lojas físicas. Atualmente, a visão é outra, e os empreendedores conseguem enxergar que o online complementa o físico, e vice-versa.

    De acordo com Bruno Brito, CEO da Empreender, essa forma de atuação promove uma conexão muito maior entre a empresa e os seus clientes, melhorando, assim, a experiência do consumidor.

    Mesmo a gente estando online, ainda temos um pouco das características do offline. Então você pode conversar com o seu cliente pelo WhatsApp, pode até fazer um vídeo com ele. Estamos conseguindo replicar o mundo real no virtual”.

    Crescimento devido à pandemia

    Outra questão que mudou o varejo digital e que não pode deixar de ser citada aqui é a pandemia do novo coronavírus.

    Segundo dados do relatório da Mastercard SpendingPulse, divulgados no portal Consumidor Moderno, o comércio eletrônico cresceu 75% em 2020, condição potencializada pelo isolamento social e pelo fechamento do comércio de rua.

    Ao que tudo indica, esse aumento no volume de vendas virtuais tende a continuar. Uma pesquisa da Neotrust, apresentada no site E-commerce Brasil, mostrou que, apenas no 1º trimestre de 2021, houve um aumento de 57,4% de compras online, comparado ao mesmo período do ano anterior.

    Esse número representa 78,5 milhões de compras virtuais realizadas e indica a tendência do novo comportamento do consumidor que, possivelmente, continuará comprando online mesmo com o término da pandemia.

    Para Natal, esse período provocou a aceleração do varejo digital de, pelo menos, 5 anos, refletindo não apenas na questão cultural e nos hábitos de compras dos clientes, mas, principalmente, na migração dos empreendedores do ambiente offline para o virtual.

    Leia também: “Inovação no varejo em tempos de crise: veja como continuar crescendo mesmo durante a pandemia

    Quais os benefícios das soluções SaaS para o comércio eletrônico?

    As plataformas de e-commerce SaaS se tornaram um dos melhores caminhos para que os varejistas continuassem vendendo e mantendo o faturamento enquanto as suas lojas físicas estavam fechadas, principalmente para aqueles que nunca haviam operado dessa forma.

    Isso acontece porque, em poucos cliques, o empreendedor tem uma série de integrações e ferramentas para montar o seu comércio eletrônico, tornando muito mais fácil a criação de um negócio desse formato.

    E o mercado SaaS também vem apresentando importante crescimento, assim como as vendas online. Conforme apresentado no relatório “Scape Report E-commerce 2020/2021”, o Brasil já conta com mais de 400 soluções no modelo Software as a Service.

    Mas quais seriam as vantagens de utilizar ferramentas desse tipo para montar uma loja virtual? Entre os que mais se destacam estão: 

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    Dica de leitura: ”Sistema antifraude para e-commerce: o que é e por que é fundamental para empresas e clientes?

    Quais são os critérios para escolher a melhor solução SaaS?

    Como dissemos anteriormente, já existem mais de 400 soluções no modelo Software as a Service que podem ser utilizadas pelos empreendedores do varejo digital. Mas com tantas opções, como escolher a mais adequada? 

    O Head de Desenvolvimento da Nuvemshop destaca que uma das recomendações que eles dão aos clientes é respeitar o momento que o negócio está vivendo.

    Outros pontos primordiais que precisamos evidenciar na hora do empreendedor escolher a melhor ferramenta para o seu comércio eletrônico são:

    • identificar qual dor (problema) o varejista pretende solucionar com a adoção das plataformas SaaS;
    • considerar o porte da empresa, a fim de escolher uma solução compatível e de acordo com o seu tamanho;
    • verificar a possibilidade e a facilidade de integrar outras soluções, necessárias conforme a empresa for crescendo;
    • aproveitar o período de teste que, geralmente, é oferecido pelas empresas SaaS para testar as funcionalidades de forma prática antes de efetivamente contratar os serviços;
    • analisar questões como o atendimento prestado e o serviço de suporte da plataforma SaaS.

     

    Aproveite e leia também: “5 tipos de plataformas e-commerce e 10 critérios a considerar para escolher a melhor!

    Quais são as contribuições das plataformas SaaS para o varejo digital?

    E você já parou para pensar em quais pontos as plataformas SaaS contribuem com o ecossistema do e-commerce? Ou ainda, o que é considerado para o desenvolvimento de soluções desse tipo?

    Brito evidencia que, como prestadores de serviço, a ideia é pensar e criar ferramentas que realmente atendam as necessidades dos clientes. Para isso, é preciso ouvir os potenciais usuários da solução e entender o que eles precisam.

    De modo geral, é possível dizer também que os produtos SaaS colaboram com o empreendedorismo, uma vez que tornam mais fácil e simples a entrada do varejista no mundo das vendas virtuais.

    Há também a contribuição com a parte educacional, que inclui orientar como utilizar de maneira eficiente e completa a ferramenta, questão totalmente relacionada ao sucesso do cliente (Customer Success).

    Somada a essa, também costumam ser abordadas boas práticas para operar um e-commerce, marketing, gestão, logística, entre outras.

    Acho que são essas duas frentes importantes: entregar um bom produto, que seja simples e fácil de utilizar e, ao mesmo tempo, ajudar o cliente com essa parte educacional, tanto do lado de empreendedorismo quanto das boas práticas de cada negócio”, complementa Natal.

    Qual o melhor canal de vendas online?

    Quando falamos sobre varejo digital, há dois caminhos que os empreendedores desse setor podem seguir: atuar em um marketplace ou ter o seu próprio e-commerce.

    Durante a conversa com Natal e Brito, Gustavo Brigatto levantou a questão: Como escolher entre um e outro? É preciso estar nos dois mundos? Ou ainda, começa pelo marketplace e vai para um site próprio; começa no site próprio depois entra no marketplace. Como deve ser feita essa escolha?”

    Para o Head de Desenvolvimento da Nuvemshop, quantos mais canais de vendas o empreendedor tiver ativo, melhor para o seu negócio

    Ainda de acordo com o seu ponto de vista, nas plataformas de e-commerce o varejista tem a chance de construir a própria marca. Nessa abordagem, é possível criar um meio particular de comunicação com os clientes, experiência de compra personalizada etc.

    Já no marketplace, de modo geral, há uma disputa de espaço com outros produtos similares e, consequentemente, com concorrentes. Por esse motivo, as estratégias de venda adotadas pelo empreendedor nesse canal de vendas precisam ser diferentes.

    Por exemplo, pode ser necessário prejudicar um pouco a margem de lucro para ganhar em volume de venda, assim como adotar ações que incentivem o cliente a comprar novamente dele, tais como a oferta de cupons de desconto.

    Já para o CEO da Empreender, a principal dica para quem vai vender online é: comece! “Se você quer fazer, faça, e depois vai direcionando”.

    Este artigo pode ajudar você: “Ferramentas para marketplace: as 4 principais soluções que vão ajudar seu site crescer!

    O que esperar para o futuro do varejo digital e presencial?

    Em um cenário pós-pandemia, quando tudo voltar ao que era anteriormente, será que o varejo digital continuará com a mesma potência de vendas?

    A gente acredita que esse comportamento vai ficar, que ele vai permanecer. As pessoas aprenderam a comprar online, aprenderam a empreender também de forma online, e isso vai ficar. Acho que é um caminho sem volta”, diz Luiz Natal

    Ele também acredita que ainda há muito espaço de crescimento para o comércio eletrônico, especialmente considerando que a pandemia acelerou a atuação desse mercado e que mudou os hábitos dos consumidores e a forma de atuação dos empreendedores.

    Por isso acredito que é um passo sem volta, realmente vai ficar e tenho certeza que o offline vai crescer também. Mas o e-commerce deu passos bem sólidos que vão perdurar por bastante tempo, e a tendência é crescer cada vez mais”. 

    Para Brito, o público percebeu a comodidade que é comprar pela internet e, dificilmente, vai deixar essa experiência positiva de lado, principalmente por detalhes como o conforto que é conseguir comprar algo e receber sem nem precisar sair de casa.

    Fazendo uma analogia, depois que você dirige um Volvo, não vai querer um Fusca. Então você aprendeu a gostar de um negócio, viu que a internet é fenomenal!

    Outro ponto que reforça a ideia que o futuro do varejo digital é de crescimento está relacionado à adoção mais ampla de estratégias omnichannel pelo setor, abordagem que também reflete no aprimoramento da experiência de compra do cliente.

    Ele também destaca a unificação entre as vendas online e as vendas presenciais como uma maneira de fortalecer o mercado varejista. E conforme as empresas forem aprimorando pontos como logística de entrega e política de trocas, a tendência é que ambos os canais de venda caminhem lado a lado em prol da satisfação dos consumidores.

    Não deixe de ouvir este episódio do Papo na Nuvem na íntegra e conferir outros detalhes da opinião dos especialistas sobre comércio eletrônico e soluções SaaS para esse segmento!

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