A adquirência é parte do produto principal da Zoop, que é a oferta de soluções que permitem que qualquer empresa, de qualquer ramo de atuação, possa criar e entregar aos seus clientes produtos e serviços financeiros com a sua própria marca.

Mas antes de explicarmos de forma prática, precisamos deixar mais claro o que contempla o mercado de adquirência, concorda?

O mercado de adquirência consiste em companhias que fazem a intermediação dos pagamentos realizados com cartões, tanto de débito quanto de crédito.

Isso quer dizer que uma adquirente, ou credenciadora, como também costumam ser chamadas, é a responsável por promover a comunicação entre os envolvidos no processo de pagamento com cartão, que são o varejista e o banco/bandeira do cartão que está sendo utilizado.

Além de intermediar e processar a transação financeira, também cabe à adquirente receber o valor da venda e, posteriormente, transferi-lo para a conta do comerciante — etapa que pode demorar até 30 dias, dependendo do serviço contratado.

Todo esse processo é invisível aos olhos dos clientes. O único contato que ele trará com a adquirente é quando verificar a sua fatura do cartão. Isso porque, na maioria dos casos, o nome que consta junto à quantia cobrada é dessa empresa, e não o do varejista.

Será que isso pode resultar em algum problema para o vendedor? Quais os possíveis riscos de não ter a sua marca na fatura do cliente? É sobre esses tópicos que vamos falar agora. Por isso, continue a leitura e confira!

Qual o cenário do pagamento com cartões no Brasil?

Os cartões — débito, crédito e até pré-pago — continuam sendo um dos meios de pagamento mais utilizados pelos brasileiros. 

Dados do segundo trimestre de 2021, levantados pela Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços, a Abecs, revelaram um crescimento de 52% nesse setor.

No total, foram transacionados R$ 609,2 bilhões, separados da seguinte forma:

  • cartão de crédito: R$ 371,3 bilhões (+53%);
  • cartão de débito: R$ 214 bilhões (+42,3%);
  • cartão pré-pago: R$ 23,9 bilhões (+214,3%).

 

No período avaliado foram mais de 7,1 bilhões de transações, o que representa quase 55 mil pagamentos realizados com cartão por minuto.

Considerando apenas as vendas não presenciais, foram R$ 135,1 bilhões movimentados (+46,5%). E quanto aos pagamentos por aproximação, R$ 34,4 bilhões (+694%).

Após passar pela adquirente, o processo que resulta em todos esses números que acabamos de citar termina em um nome na fatura do cartão do cliente (quando usada a função crédito), ou em um nome do seu extrato bancário (quando usada a função débito).

Mas como dissemos logo no início deste artigo, nem sempre é a marca da sua empresa que está em destaque nesses documentos, e isso pode resultar em alguns transtornos para o seu negócio.

Por que é importante ter o nome da sua empresa na fatura do cartão do seu cliente?

De modo geral, é o nome da adquirente que aparece no extrato bancário e na fatura de cartão do cliente. Um dos possíveis resultados de não ter essa nomenclatura personalizada é o chargeback. 

Chargeback é a contestação de transações que foram realizadas via cartão de débito ou crédito devido ao não reconhecimento da operação.

Esse processo pode ser solicitado pelo próprio titular do cartão que alega não reconhecer a movimentação, ou pelo banco, em caso de suspeita de fraude.

Em ambas as situações, cabe ao varejista estornar o valor da venda. Se a compra foi parcelada, ele não receberá os pagamentos.

Mas por que o chargeback tem ligação com a adquirente? O motivo é simples: se ao consultar a sua fatura ou o seu extrato o cliente não identificar o nome da loja na qual realizou a compra, pode acreditar ter sido vítima de um possível golpe com o seu cartão e, com isso, contestar a operação.

Por exemplo, vamos supor que uma pessoa fez uma compra em um e-commerce omnichannel chamado “Compras Online Brasil”. No entanto, ao verificar as suas faturas, o nome que aparece relacionado ao valor é “Adquirente Nacional”.

Dependendo do tempo entre a compra e a verificação das despesas, não é incomum que esse consumidor se esqueça da transação, o que pode resultar em chargeback, como acabamos de citar.

Leia também: “Sistema antifraude para e-commerce: o que é e por que é fundamental para empresas e clientes?

Como evitar esse tipo de transtorno?

Esse é um problema que pode gerar sérios transtornos financeiros para as empresas. Porém, há um jeito bastante simples de evitá-lo.

Boa parte das adquirentes oferecem um serviço chamado soft descriptor, que consiste em personalizar o nome do seu negócio nas faturas dos seus clientes. Assim, quando eles forem conferir as transações realizadas, não terão dúvidas de onde usaram o cartão e não contestarão os valores.

Dica extra! Não deixe de ouvir este episódio do Papo na Nuvem, podcast sobre tecnologia para serviços financeiros da Zoop.

 

O que é e como funciona o serviço de adquirência da Zoop?

Agora que você sabe de tudo isso, fica mais fácil entender o que é e como funciona o serviço de adquirência da Zoop.

Vamos começar destacando que não se trata de uma solução tradicional. Mesmo fazendo a captura e a liquidação dos valores transacionados pelos comércios que são clientes dos nossos parceiros, esse processo visa apenas contribuir para a existência da nossa plataforma.

Em outras palavras, a adquirência faz parte da nossa principal oferta, que é entregar uma tecnologia que possibilita que empresas não nativas do mercado financeiro a receber e gerenciar pagamentos realizados com cartões.

Na prática, você usa a nossa tecnologia, mas é o nome da sua empresa que aparece em todos os produtos e serviços financeiros criados, o que confere muito mais credibilidade e confiabilidade para o seu negócio, além de ser um importante diferencial competitivo.

Quer saber como tudo isso é possível? Então entre em contato agora com um dos nossos especialistas.

Zoop. Tecnologia para serviços financeiros do futuro.

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