Com 337 foodtechs presentes no Brasil, segundo apontado no relatório Foodtech Report 2022, personalizar os meios de pagamento é uma ótima estratégia para atrair e fidelizar mais clientes e, com isso, destacar a empresa no mercado.
Entende-se por foodtechs companhias que usam a tecnologia como uma das principais bases para modificar as atuações no setor alimentício.
Nesse cenário, já são oferecidas soluções que aprimoram e modernizam processos que vão desde a etapa de colheita do alimento ou de sua matéria-prima, até a entrega do item a ser consumido para o cliente final.
Os negócios que atuam nesse ramo chegam como propostas que incluem pontos como:
- desenvolvimento de alimentos que compensam restrições alimentares;
- soluções que contribuam para a redução do desperdício em toda a cadeia alimentar;
- geração de menos impacto ao meio ambiente durante processos de fabricação e logística, entre outras.
Trazendo tudo isso para um mercado foodtech B2C, é preciso pensar na entrega de ferramentas que realmente melhorem a experiência dos clientes. Em um cenário B2B, é fundamental otimizar o dia a dia dos parceiros de negócio para que seus fluxos operacionais sejam positivamente impactados.
Entre esses dois universos há um ponto em comum que deve ser pensado e trabalhado pelas foodtechs, que são os meios de pagamento.
Tanto uma ampla oferta de métodos de pagamento quanto a personalização dessas soluções, melhoram a experiência dos usuários e, consequentemente, geram mais lucratividade para a marca.
Confira, neste artigo, a importância dessa estratégia e como colocá-la em prática entre as startups do setor alimentício.
O que é um meio de pagamento personalizado?
Podemos dizer que um meio de pagamento personalizado é aquele que atende, com precisão, as necessidades, expectativas e preferências do público-alvo.
Aqui, podemos citar como exemplo uma empresa que oferece aos seus clientes um cartão pré-pago ou um cartão private label com condições de pagamento exclusivas quando utilizados.
Apenas para esses dois conceitos ficarem mais claros, vale destacarmos que o cartão pré-pago é o modelo que requer saldo disponível para ser utilizado. Já o cartão private label é aquele que só pode ser utilizado na rede varejista que o disponibilizou.
Essa é uma das maneiras de personalizar o meio de pagamento oferecido aos clientes da foodtech, visto que, ao criar um cartão com a própria marca, a empresa tem a chance de definir as suas regras de parcelamento, juros e outros parâmetros relacionados.
Dessa forma, é possível atrelar essas diretrizes ao perfil do público-alvo e atender suas necessidades de pagamento de maneira mais pontual do que os concorrentes que não utilizam esse recurso.
Dica! Aproveite e leia este artigo: “Cartão de crédito para fidelizar clientes: como utilizar essa estratégia“
Quais meios de pagamento podem ser oferecidos pelas foodtechs?
O iFood é um ótimo exemplo de foodtech que diversifica bastante os meios de pagamento que oferece aos usuários da sua plataforma.
A empresa líder em delivery de alimentos e mercado já havia criado as suas próprias soluções de pagamento com a ajuda da tecnologia da Zoop.
Dando um passo mais adiante, desenvolveu também o chamado “Banco dos Restaurantes”, entregando aos seus parceiros de negócio um banco digital completo e totalmente personalizado.
Assista a este vídeo e confira como isso foi possível!
Ainda tomando o iFood como exemplo de meios de pagamentos que podem ser oferecidos por foodtechs, temos as seguintes possibilidades:
- Pix;
- cartão de crédito;
- cartão de débito;
- dinheiro;
- vale-refeição;
- vale-alimentação;
- Google Pay;
- Apple Pay;
- QR Code;
- iFood Card;
- cupons.
Como personalizar os meios de pagamento das foodtechs do Brasil?
Mas com tantas opções, como as foodtechs devem escolher os meios de pagamento oferecidos e ainda personalizá-los?
Para isso, é preciso ponderar sobre dois passos fundamentais, que são:
- descobrir quais são os métodos de pagamento preferidos do público-alvo;
- encontrar uma fintech as a service para disponibilizar a tecnologia necessária.
Descobrir quais são os métodos de pagamento preferidos do público-alvo
Cada segmento e grupo de consumidores costuma ter um meio de pagamento favorito. Mas, em linhas gerais, há alguns que se destacam entre os brasileiros.
Segundo o levantamento “Meios de Pagamento 2022” da Opinion Box, os métodos para pagar mais utilizados no Brasil são:
- cartão de crédito: 80%
- Pix: 77%;
- dinheiro: 73%;
- cartão de débito: 66%;
- carteiras digitais: 53%;
- débito automático em conta: 40%;
- transferência bancária: 39%;
- QR Code: 34%;
- cartão da loja: 28%;
- cheque: 15%.
Considerando como critério qual é o método de pagamento preferido, o ranking com os três são:
- cartão de crédito: 70%;
- Pix: 61%;
- dinheiro: 44%.
Agora, quando a pergunta foi sobre os métodos de pagamento que preferiam usar em aplicativos de refeições, os apontados foram:
- cartão de crédito online diretamente pelo app: 49%;
- cartão de crédito na maquininha, no momento da entrega: 30%;
- dinheiro: 21%
Esses números mostram que, em linhas gerais, os meios de pagamento mais utilizados no Brasil são o cartão de crédito, o Pix, o dinheiro e o cartão de débito.
Dessa forma, disponibilizar essas opções aos seus clientes e parceiros se torna essencial. Entretanto, também é bem importante analisar, pontualmente, se o seu público tem outra preferência, a fim de atendê-la.
Encontrar uma fintech as a service para disponibilizar a tecnologia necessária
Ainda que uma foodtech seja uma empresa pautada em ferramentas tecnológicas, o desenvolvimento de soluções voltadas para mercado financeiro não é seu core business. Por conta disso, buscar por uma fintech as a service é tão importante.
Uma fintech as a service é uma fintech, ou seja, startup de serviços financeiros, que entrega para outras fintechs, startups e empresas, a tecnologia necessária para a criação de produtos e/ou serviços voltados para esse setor.
De maneira resumida, as FaaS, como também podem ser chamadas, oferecem um recurso chamado API, que é um conjunto de instruções de programação que pode ser personalizado de acordo com a necessidade do cliente.
Por você entender melhor, imagine que a API seja uma caixa com todas as diretrizes necessárias para a sua empresa ter o seu próprio banco digital dentro.
Como a tecnologia está pronta, bem como o atendimento das regulamentações específicas desse setor, basta parametrizar de acordo com o seu modo de trabalho e colocar a sua marca.
Dessa forma, é possível entregar para o seu público produtos e serviços financeiros realmente personalizadas, em conformidade com as regras desse mercado, e sem gastar tempo com desenvolvimento e testes.
Como a Zoop pode ajudar a sua foodtech?
A Zoop forneceu os recursos necessários para o iFood construir suas próprias soluções de pagamento personalizado, e pode fazer isso para a sua empresa também!
Com o Zoop Payments, você cria ferramentas de cobrança em cartões de crédito, Pix e boleto diretamente do site ou aplicativo móvel, e ainda tem as transações liquidadas diretamente na sua conta, sem custo adicional.
Já com o Zoop Banking, é possível construir um banco digital completo, e com a marca do seu negócio, libertando você, seus parceiros e clientes das regras dos modelos bancários tradicionais.
Para entender, em detalhes, como tudo isso funciona, entre em contato agora com um dos nossos especialistas.
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