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    Pix no varejo: a evolução na forma de pagar e receber que vai mexer com o setor!

    04 de novembro de 2020
    Por Redação Zoop
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    O Pix é o principal assunto no mercado financeiro neste momento. Trata-se de uma evolução dos meios de pagamento que permite pagar e transferir valores em até 10 segundos a qualquer hora e dia.

    Ele foi desenvolvido pelo Banco Central com atenção ao uso cada vez maior da tecnologia e da necessidade de soluções financeiras mais eficientes, práticas, ágeis e menos burocráticas.

    Somado a isso, o Pix no varejo está sendo visto como uma  excelente oportunidade de novos negócios e para a retomada econômica no Brasil.

    Neste episódio do Papo na Nuvem, Gustavo Brigatto conversa com Alessandro Raposo (Zoop) e Carlos Neto (Matera) para discutir como empresas de diferentes setores e segmentos podem aderir ao sistema do Pix e facilitar os pagamentos para os seus consumidores e para si próprios.

    Além de falarem sobre o Pix no varejo, conversam sobre quais as oportunidades de negócio, como o mercado está se posicionando, quais são os percalços na implementação do sistema e quais serão os seus impactos na economia.

    Como diferentes empresas podem aproveitar o Pix?

    Com o sistema aberto, existe a possibilidade de que todas as empresa adote um Pix e que abram novos modelos de negócios.

    Já existem postos de gasolina pedindo para que sejam cadastradas chaves de Pix no sistema de relacionamento, por exemplo. E a Pernambucanas também é uma participante direta do novo sistema, o que já mostra como será a participação do Pix no varejo.

    Porém, Carlos aponta para o perigo de generalizar: 

    Não é uma coisa que todos devem fazer. (…) Mas se você começar a fazer conta, vai ver que para muitas empresas grandes faz sentido isso. É uma questão de analisar os modelos de negócio e como você organiza a fintech na sua empresa

    Nesse sentido, existem alguns exemplos de sucesso, como o Mercado Pago com o Mercado Livre e o PayPal com o Ebay.

    No primeiro caso, o que antes era uma estratégia para aumentar a confiança dos clientes (Mercado Pago), acabou se tornando uma fonte de renda chegando, inclusive, a ser mais lucrativo em alguns momentos.

    Além disso, poderemos observar negócios que estarão cada vez mais especializadas no desenvolvimento de plataformas. Assim, as empresas finais poderão gerar valor para os seus clientes, em cima dessas plataformas, e monetizar também as suas transações. 

    Sobre isso, Alessandro coloca que: 

    Cada vez mais, com esse meio que é mais democrático, você acaba permitindo que quem está mais próximo do cliente final se beneficie nessa cadeia de valor também da transação

    O Pix no varejo vai acabar com os outros meios de pagamento?

    Há uma ideia de que o Pix no varejo, e em outras vertentes, chegue para acabar com diversos meios de pagamento, tais como TED, DOC, boleto e até mesmo o cartão de débito.

    E, por mais que ele apresente esse potencial, diferentes fatores vão influenciar nesse processo.

    Para que o Pix no varejo efetivamente substitua essas outras modalidades, é preciso pensar no custo envolvido. 

    A solução é gratuita para pessoas físicas, mas não para as jurídicas. Ou seja, existe um ponto de equilíbrio econômico a ser considerado, que é quanto essa operação vai custar para todos os integrantes da cadeia.

    Outro fator é sistêmico. Se uma empresa, hoje, opera com TED, o seu sistema terá que ser adaptado para operar também com Pix. Enquanto isso não é concluído, a adoção vai acontecer em uma velocidade mais reduzida.

    Além desses, há um aspecto cultural, ou seja, quanto as pessoas se sentem confortáveis e  quanto vão abraçar esse novo modelo. Em resumo, Alessandro pontua:

    O Pix tem uma possibilidade de rapidamente criar uma substituição, mas acabar de vez é o tempo que vai dizer. (…) Mas o que é a beleza de tudo isso é que um meio novo convive com todos os demais e, naturalmente, as adoções é que vão levar às reduções de outros meios de pagamento”.

    Vai ser necessário que o Pix no varejo e em outros setores seja estimulado pelas empresas para uma transformação mais rápida. 

    No e-commerce, por exemplo, muitos boletos são gerados e não pagos, então um desconto no pagamento por Pix pode ser uma ótima estratégia. 

    E existem muitas outras! Quer conferir o conteúdo na íntegra? Você pode dar play no episódio abaixo ou escutar o Papo na Nuvem na sua plataforma de podcasts preferida!

    Gostou? Aproveite para compartilhar o que achou do episódio usando a #Paponanuvem e não deixe de se inscrever pela sua plataforma de podcasts favorita!

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