Fingerprint device: o que é e como funciona esse sistema antifraude?

Fingerprint device, ou simplesmente fingerprint, é uma solução de combate às fraudes cibernéticas, que se baseia nas características de comportamento do indivíduo e do dispositivo que ele utiliza para realizar transações financeiras.

Resumidamente, esse sistema lê e armazena diversas percepções, tais como o modo que a pessoa digita e até mesmo a maneira como ela segura o aparelho móvel. 

É justamente com base nessas particularidades que o sistema autoriza, ou não, uma operação digital, interrompendo qualquer ação suspeita realizada no próprio dispositivo ou remotamente.

O digital fingerprint é mais uma das camadas de segurança criadas para proteger pessoas físicas e jurídicas dos golpes financeiros virtuais.

Quanto a isso, vale destacarmos o levantamento do Serasa Experian, o qual revelou que, entre janeiro e setembro de 2022, foram registradas mais de 3 milhões de tentativas de fraudes no Brasil.

Os golpes direcionados ao segmento de bancos e cartões encabeçam esse ranking, com 1,7 milhão de investidas. As operações financeiras ficam em segundo lugar, com 528 mil abordagens.

A entidade ainda destaca que o combate a essas tentativas de fraudes deve ser uma ação conjunta entre os cuidados realizados pelos detentores de contas bancárias e meios de pagamento e as empresas com as quais se relacionam.

Do ponto de vista empresarial, é fundamental que os negócios adotem soluções de proteção, a exemplo das ferramentas de autenticação de pagamento e comprovação de identidade, além, claro, de conscientizar o público-alvo.

Por esses e outros motivos é tão importante saber o que é fingerprint, como funciona e de quais maneiras esse recurso pode proteger o negócio e seus clientes e parceiros.

Fingerprint: o que é e como funciona?

Fingerprint device, na tradução para o português, significa “dispositivo de impressão digital”. Trata-se de um conceito de segurança cibernética que identifica e armazena os padrões de comportamento e as características dos dispositivos a fim de proteger seus detentores das tentativas de golpes financeiros.

Na prática, essa tecnologia considera uma série de fatores para gerar padrões de segurança e, com isso, bloquear ações falsas.

Para chegar a esse resultado, o fingerprint funciona como um scanner, captando e registrando diversas informações e características, por exemplo:

• hardware mais usado para a realização de transações financeiras, incluindo modelo, marca, sistema operacional e outros dados relacionados;
• forma como o usuário segura o aparelho na mão;
• velocidade e estilo de digitação.

Ao relacionar essas particularidades, o recurso tecnológico cria um padrão de comportamento único e o relaciona ao proprietário do dispositivo e titular de todos os aplicativos bancários e financeiros instalados nele.

Desse modo, ainda que os cibercriminosos tenham acesso às senhas e ao aparelho, ou que tentem realizar as movimentações fraudulentas de outros equipamentos, esse sistema de proteção impede a ação.

Isso acontece porque ele identifica padrões de uso e de comportamento inconsistentes com os registrados anteriormente, entendendo que as operações não estão sendo realizadas pelo verdadeiro dono das contas ou do aparelho e, portanto, não podem ser liberadas.

Dica! Não deixe de ler este artigo: “Sistema antifraude para e-commerce: o que é e por que é fundamental para empresas e clientes?“

Qual a relação do fingerprint device com a LGPD?

A coleta de informações e percepções feitas pelo fingerprint device só pode acontecer mediante ciência e autorização do proprietário do dispositivo. 

Isso quer dizer que, na prática, essa camada de segurança precisa estar totalmente alinhada ao direcionamento dado pela Lei Geral de Proteção de Dados, a LGPD.

No processo de adequação à LGPD, as empresas devem garantir aos clientes o tratamento adequado de seus dados pessoais, com o objetivo de proteger a privacidade e a liberdade deles.

Em outras palavras, significa que, por mais que esse sistema antifraude seja promissor e muito interessante, ele não pode ser implementado sem o prévio conhecimento e consentimento do usuário do equipamento usado para transações financeiras.

Ao usar sem a devida autorização do titular, o negócio estará indo contra as determinações da LGPD e, consequentemente, ficará passível às penalidades legais estabelecidas por essa legislação.

Aproveite e confira este vídeo da Zoop sobre tecnologia para segurança e fluidez em pagamentos.

Por que oferecer meios de pagamento mais seguros?

Utilizar o dispositivo de impressão digital, ou outro recurso para evitar fraudes financeiras, é vital para proteger seus clientes por inúmeros motivos.

Um dos primeiros motivos é que, ao tomar medidas que evitem que seu público seja alvo de cibercriminosos, a empresa está melhorando o relacionamento que tem com a clientela. 

Aqui, estamos falando sobre elevar a sensação de segurança que os consumidores têm ao realizar as operações comerciais em seus canais de vendas. Vale destacar que quanto mais seguros se sentem, maiores as chances de comprar mais e mais vezes da sua marca.

Isso impacta diretamente e positivamente a reputação da marca e a maneira como ela é vista por clientes atuais e futuros. Em linhas gerais, as companhias alvo de vazamento de dados ou fraudes perdem credibilidade no mercado e, consequentemente, isso reduz a quantidade de consumidores e o volume de vendas.

Situações como essas afetam seriamente o faturamento da companhia e, em casos extremos, podem até levar à falência.

Logo, seja em meios de pagamentos presenciais ou online, cabe à sua empresa adotar diferentes camadas de segurança para proteger o negócio e seus clientes.

Conheça o Zoop Payments

O primeiro passo para oferecer mais segurança nas transações é investir em uma plataforma de pagamento que cumpra requisitos de segurança.

O Zoop Payments, por exemplo, possui sistema de criptografia ponta a ponta, que protege os dados de manipulação de terceiros e evita que sejam usados em transações fraudulentas. 

Assim, os clientes podem fazer suas transações por terminais presenciais e digitais tranquilamente e os valores ainda são liquidados de forma instantânea diretamente na conta do seu negócio.

As formas de pagamento oferecidas pelo Zoop Payments são as seguintes:

• boleto bancário;
• cartão de crédito e débito;
• Pix;
• carteiras digitais, como Google Pay e Apple Pay.

E o melhor: o Zoop Payments é uma plataforma white label facilmente implementável em qualquer estrutura operacional de negócios, seja qual for o segmento de atuação.

Dessa maneira, a empresa pode customizar o sistema de pagamento de acordo com suas preferências e regras de negócios.

Converse com um consultor da Zoop agora mesmo e tire todas as dúvidas sobre a ferramenta!

Entendeu tudo sobre o que é fingerprint, como funciona e quais são seus benefícios?

Continue acompanhando o blog da Zoop, pois temos uma série de artigos sobre tecnologia e segurança para sistemas financeiros digitais. Veja mais alguns deles agora mesmo!

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