Invisible bank: conheça tudo sobre essa forte tendência bancária!
A tecnologia bancária evolui mais e mais a cada dia. Conforme as inovações vão surgindo, novos conceitos e soluções começam a ser criados, desenvolvidos e entregues.
Nesse cenário, um termo vem ganhando bastante destaque nos últimos tempos: o invisible bank.
O banco invisível, em tradução literal, consiste na entrega de produtos e serviços digitais inseridos naturalmente no dia a dia dos clientes bancários.
É, por exemplo, possibilitar a realização de um pagamento apenas dando um comando de voz para uma assistente virtual, tal como a Alexa ou a Siri.
A ideia é que o cliente use soluções bancárias de forma tão natural e sem atritos que simplesmente “esqueça” que está lidando com o seu banco.
Mas quanto essa tendência é vantajosa para as empresas que entregam aos seus clientes produtos financeiros? O que é preciso para oferecer esse tipo de solução? Confira neste artigo!
O que contempla o conceito invisible bank?
O conceito invisible bank, em português, banco invisível, consiste em tornar os processos bancários realizados pelos clientes em algo fluido, natural, amigável e sem ruídos, totalmente integrados à sua rotina.
Usando a Inteligência Artificial (IA) e outras soluções tecnológicas como base, o invisible bank possibilita, por exemplo, a integração de dispositivos móveis aos bancos, permitindo que o cliente realize qualquer transação bancária de forma autônoma, rápida, precisa e segura.
Isso nos leva a outro conceito, o invisible payments, na tradução, pagamentos invisíveis. Eles partem do mesmo princípio, que é permitir que o cliente acione o seu meio de pagamento preferido automaticamente.
Por exemplo, é quando o usuário de um aplicativo de comida escolhe a função débito para pagar a sua compra sem ao menos precisar utilizar o cartão físico para isso. Os dados estão disponíveis na ferramenta e ele aciona a função com apenas um toque na tela do seu smartphone.
Como funciona essa solução?
De forma prática, o invisible bank é composto por três camadas: uma plataforma, um produto e um processo.
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Plataforma
A plataforma é o meio utilizado pelo cliente para se conectar com o banco. Indo muito além do internet banking ou dos aplicativos móveis bancários, nesse caso, estamos nos referindo a soluções que tenham como base a Inteligência Artificial, a exemplo das assistentes virtuais que citamos no início deste artigo.
Aproveite e leia também: “O que é mobile banking? Confira conceito, vantagens e como oferecer essa solução aos seus clientes”
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Produto
O produto é a camada que diz respeito à oferta bancária que o cliente deseja utilizar. Por exemplo, pode ser uma transferência bancária, a realização de um Pix, o pagamento de um boleto, entre outras opções.
Como o invisible bank tem a vantagem de contribuir ainda mais para a personalização do que é entregue ao usuário (visto que a tecnologia permite a geração e a coleta de diferentes dados), o produto em questão acaba sendo ainda mais direcionado para a sua necessidade.
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Processo
Já o processo consiste na efetivação dessa relação plataforma – produto. Em outras palavras, trata-se do método utilizado para viabilizar esse serviço.
A junção de todas essas camadas que compõem o invisible bank resulta em soluções e serviços bancários a custos menores, mais ágeis, otimizados e livres de atritos ou ruídos.
Quais as vantagens e desvantagens dessa tendência?
Uma matéria do American Banker, portal de informações e notícias do setor de serviços financeiros, estima que até 2025, todas as atividades bancárias estarão nos bastidores, integradas às atividades cotidianas dos clientes.
Porém, o fato de a implementação do invisible bank não acontecer de forma tão rápida pode ser vista como uma desvantagem, ou mesmo um desafio desse conceito. No entanto, é válido considerar que já é possível notar alguns sinais que contribuem para a sua chegada.
Por exemplo, que uma das principais bases do banco invisível é o uso da Inteligência Artificial, seguida da Internet das Coisas (IoT) e do banco de voz. Ou seja, todas as soluções pautadas em tecnologias atualizadas.
Não deixe de ler: “Internet das Coisas nos bancos: o futuro já chegou!”
No Brasil, a pesquisa FEBRABAN de Tecnologia Bancária 2020, mostrou que os bancos aumentaram em 48% os investimentos com foco em tecnologia, incluindo soluções de hardware e software.
Mas ainda que não seja um conceito relativamente fácil de ser entregue pelos bancos e pelas demais empresas que oferecem aos seus clientes produtos e serviços financeiros, o invisible bank tem várias vantagens.
Entre as que mais se destacam estão:
- melhorar a rotina financeira dos clientes;
- melhorar as suas experiências de pagamento;
- reduzir os atritos na prestação de serviços bancários;
- otimizar processos e a contratação de serviços financeiros;
- entregar aos clientes soluções ainda mais personalizadas;
- contribuir para a digitalização mais ampla do setor bancário.
Não deixe de ouvir este episódio do Papo na Nuvem:
Como se tornar um invisible bank?
Os grandes bancos têm a vantagem de acesso facilitado a tecnologias robustas que contribuem para uma entrega mais rápida do conceito invisible blank aos clientes.
Mas qual caminho pode ser seguido pelas empresas que agregaram produtos e serviços financeiros ao seu portfólio e têm interesse em se tornarem, também, um banco invisível?
A parceria com uma fintech as a service acaba sendo uma das melhores alternativas.
O principal motivo é que essas startups de serviços financeiros facilitam a entrada das empresas de diferentes segmentos no mercado de serviços financeiros, com a oferta de diferentes soluções.
O mesmo princípio vale para aquelas que ainda não deram o primeiro passo rumo ao embedded finance, ou seja, à inclusão de soluções financeiras aos serviços que oferece.
Em ambos os casos, para se tornar um invisible bank é preciso, inicialmente, ter o seu próprio banco digital.
Para isso, é possível utilizar o conceito Banking as a Service, que é um serviço oferecido pelas fintechs que permite que qualquer empresa, de qualquer segmento, passe a oferecer aos seus parceiros de negócios produtos e serviços financeiros, todos com a própria marca.
Entre as principais vantagens do Banking as a Service, está a possibilidade de entregar aos clientes soluções bancárias criadas especialmente para resolver as suas dores e necessidades. Com isso, você aumenta as chances de fidelizar os parceiros que já estão na sua base, bem como atrair novos clientes.
Outro ponto que merece destaque é a possibilidade de reduzir custos com manutenção de contas e serviços bancários, tanto seus quanto dos seus clientes. Isso é possível porque é você quem define quais taxas e tarifas serão cobradas.
Além disso, agregar produtos e serviços financeiros às soluções já entregues pela sua empresa gera uma nova fonte de receita para o seu negócio, sem perder o foco do seu core business.
Será que outras empresas estão trilhando esse caminho também? Descubra no artigo “Como está a oferta e a adesão do Banking as a Service no Brasil e no mundo?”
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