O open banking é um projeto que virou tendência mundial para maior transparência e competitividade entre instituições bancárias. Já bem consolidado nos Estados Unidos e na Europa, esse processo começou a dar seus primeiros passos no Brasil e já vem causando um impacto profundo nas empresas de serviços financeiros, fintechs e consumidores.

Foi em fevereiro de 2021 que o Banco Central (Bacen) lançou as diretrizes de implementação desse novo projeto. 

A princípio, o projeto só contemplaria os bancos, mas a introdução de fintechs e outras empresas prestadoras de serviços financeiros nesse ecossistema expandia mais seu alcance. Tanto que hoje o open banking passou a se chamar open finance. 

Independente da nomenclatura, a expectativa é de que esse novo conceito de transparência competitividade e modernidade conquiste a marca de 60 milhões de usuários cadastrados até o final de 2025, segundo a consultoria Oliver Wyman.

Mas, afinal, como funciona a implementação do open banking, o que é que ele muda no mercado financeiro e quais são suas vantagens? Leia até o fim para entender melhor!

Open banking: o que é?

O open banking é um projeto para aumentar a transparência de dados no mercado financeiro. O objetivo é que informações tanto das instituições quanto dos clientes possam ser compartilhadas e consultadas de forma livre caso haja consentimento.

O compartilhamento de dados é feito por meio de um API (interfaces de programação de aplicativos), uma tecnologia armazena e transmite de forma centralizada dados estruturais e portfólio de produtos das empresas participantes, como também informações financeiras dos clientes, como:

  • dados cadastrais gerais, como nome, CPF, e-mail, telefone celular, endereço, entre outros;
  • saldo e histórico de conta corrente;
  • detalhes do cartão de crédito, como fatura, limite, data de vencimento, entre outros.
  • sinistros e pagamentos de apólices de seguro;
  • histórico de solicitação de crédito;
  • informações de investimentos em renda fixa e variável, como saques e rentabilidade.

É válido esclarecer que só os clientes interessados e que autorizem o compartilhamento de dados poderão ter suas informações expostas na base de dados do open baking.

Além disso, é importante também deixar claro que somente as empresas que fizerem o registro no projeto poderão ter acesso a esses dados. Para participar, os bancos, fintechs e outras instituições deverão seguir as diretrizes do Bacen e seguir o protocolo de registro.

Quais as vantagens para a empresa prestadora de serviço financeiro?

Mas afinal, o que ganham os participantes do open banking? No caso das empresas de serviços financeiros, quanto maior informação sobre o público-alvo, melhor para ela oferecer condições mais personalizadas e atrativas para seus clientes.

Se um banco X observa que determinado cliente tem determinados produtos em um banco Y, o banco X pode fazer ofertas mais atrativas a partir dessa informação, como o mesmo produto com mais benefícios ou até preços com condições especiais.

Esse intercâmbio de informações é benéfico então para uma concorrência mais saudável e que todas as instituições possuam o mesmo nível de acesso à informação sem que uma se sobressaia indevidamente sobre outra.

Esse é o cenário perfeito para o impulsionamento da inovação tecnológica no setor financeiro como um todo. No final, quem sai ganhando são os clientes que receberão atendimento e ofertas cada vez mais direcionadas para solucionar suas necessidades.

Qual papel as fintechs desempenham no open banking?

Nesse contexto, um modelo de negócio ganha força: estamos falando das fintechs. O que é, afinal, esse segmento de negócio? 

Fintech é um termo estrangeiro formulado a partir da união das palavras “financial” e “technology”. Portanto, podemos facilmente intuir de maneira acertada que esse segmento representa uma série de empresas e startups que combinam o melhor da inovação tecnológica para promover soluções financeiras diferenciadas.

Um ótimo exemplo para ilustrar é a Zoop com a ferramenta Zoop Payments. Esse gateway de pagamentos é uma solução para empresas contarem uma plataforma centralizada e de simples utilização para receber pagamentos que são liquidados após o momento da compra.

Além disso, o Zoop Payments oferece uma diversidade de opções de pagamento, como PIX, boleto bancário, cartão de débito ou crédito e carteiras digitais. Todos esses métodos estão ao alcance do cliente por meio de um checkout simples, rápido e bem convidativo para que ele feche negócio sem maiores dores de cabeça.

Ganha a empresa com mais organização para fluxo de pagamentos e por ter uma infraestrutura robusta e descomplicada, como ganha também o público, que desfruta de uma experiência de compra mais agradável e eficiente.

O fato é que com o open banking, as fintechs entram de vez como protagonistas do mercado financeiro e passam a ter ainda mais dados estratégicos para criar soluções ainda mais inovadoras no segmento.

Todos saem ganhando com essa nova realidade!

Qual a diferença entre open banking e open finance?

É bastante comum ver pessoas com dúvidas conceituais entre o open banking e o open finance. Na realidade, o fato é que eles são projetos bastante similares, mas o open finance é mais abrangente pois também inclui fintechs, cooperativas de crédito e outros exemplos de empresa prestadora de serviços financeiros.

Portanto, esse é um conceito que vai além das instituições bancárias, o que torna o termo open banking cada vez mais em desuso. 

O fato é que o open finance veio para ficar e mudar para sempre a visão que temos do mercado financeiro. Se você deseja se manter informado sobre todas as novidades desse novo ecossistema e das tendências do mundo das fintechs, continue acompanhando as publicações do blog da Zoop! Até mais!

 

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