O que é digital commerce e quais as principais diferenças para o e-commerce?
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Digital commerce pode ser definido como uma jornada de compra online oferecida ao cliente que envolve o uso da internet, das lojas físicas da marca e do smartphone do comprador simultaneamente.
É possível dizer que o digital commerce é a evolução do e-commerce, uma vez que esse formato de venda prioriza ainda mais a experiência do cliente e o seu atual processo de aquisição de produtos e serviços.
Se antes o potencial comprador acessava a plataforma do e-commerce, escolhia o produto desejado e realizava o pagamento, hoje, esse trajeto já não é mais tão linear assim.
Uma pesquisa da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), apontou que 84% dos consumidores digitais pesquisam primeiro nas lojas físicas antes de fecharem uma compra online.
O caminho inverso também tem bastante adeptos: 97% fazem levantamentos na internet antes de comprar os itens desejados no comércio presencial.
É fundamental destacar que o uso do smartphone tem grande peso no digital commerce e se tornou um forte impulsionador desse modelo de venda.
Para se ter uma ideia, o estudo “10 principais tendências globais de consumo 2021”, da Euromonitor Internacional, mostrou que 87% dos consumidores têm smartphones, e outro levantamento constatou que 80% dos brasileiros fazem compras através desse tipo de dispositivo.
Ou seja, trabalhar com digital commerce deixou de ser uma tendência para empresas que atuam no comércio eletrônico e se tornou uma estratégia importante para aquelas que desejam continuar competitivas e com altos volumes de vendas.
O que contempla esse conceito? Quais as principais diferenças entre digital commerce e e-commerce? Confira essas e outras respostas sobre o tema neste artigo!
Principais diferenças entre digital commerce e e-commerce
Enquanto o e-commerce pode ser definido como uma plataforma web com uma série de produtos à venda, o digital commerce insere novas etapas, processos e tecnologias à jornada de compra do cliente, sem comprometê-la.
Os principais motivos da evolução do varejo eletrônico para o formato digital commerce são os novos comportamentos, necessidades e exigências dos consumidores.
Como dissemos no início deste artigo, os clientes agora realizam muito mais pesquisas antes de tomarem a sua decisão de adquirir ou não um produto ou serviço — muitos consideram até as opiniões de outros compradores nas redes sociais e nos sites das marcas.
O uso cada vez maior da internet, atrelado à adesão dos smartphones, potencializou esse cenário e tem feito com que as marcas busquem diferentes meios de suprir essa demanda.
Na sala de espera de um médico, enquanto está no cabeleireiro, ou mesmo em casa enquanto assiste a um filme, basta estar com um celular nas mãos para que o cliente consiga obter diversas informações sobre o produto e/ou serviço que deseja.
Justamente essa possibilidade também faz com que o digital commerce tenha relação direta com os chamados micromomentos, que podem ser definidos como momentos impulsivos de compra relacionados a uma necessidade ou oportunidade.
Vale destacar que, segundo a pesquisa da CNDL/SPC Brasil citada anteriormente, 43% dos consumidores afirmam que nem sempre planejam as suas compras online.
Dessa forma, podemos dizer que as diferenças entre digital e e-commerce que mais se destacam são:
Dica de leitura: “Multicanalidade e omnichannel: como contribuem no pós-pandemia e quais tendências vão permanecer?”
A importância do digital commerce para o varejo
O digital commerce se tornou uma evolução necessária e importante das vendas online para melhorar a experiência de compra do cliente.
Além disso, molda as empresas que vendem via internet a esse novo formato e ajuda a aumentar o seu volume de vendas.
Sobre isso, é bem importante que você saiba que a oferta de experiências melhores têm impacto direto no faturamento de uma marca.
A pesquisa “Panorama da experiência do cliente no Brasil”, realizada pelo Opinion Box, mostrou que 81% dos clientes gastam mais em empresas que oferecem boas experiências.
Entre os entrevistados, 91% afirmam que a experiência é uma parte importante ou muito importante da sua decisão de compra.
E quando falamos sobre experiências, estamos nos referindo a todos os pontos de interação que compõem o processo de compra, que vão desde o primeiro contato do cliente com a marca, até a conclusão do pagamento, entrega e pós-venda.
Aproveite e leia também: “Expectativa do cliente nos e-commerces: confira o que esperar e como se preparar”
O impacto dos meios de pagamentos no digital commerce
E no que diz respeito à etapa de pagamento, é essencial lembrar que, tanto no e-commerce quanto no digital commerce, essa fase tem forte influência nas conversões.
Quando se fala em carrinhos abandonados no comércio eletrônico, os processos inadequados de checkout estão na lista dos motivos que levam os clientes a desistirem de uma compra, e isso inclui tanto cadastros longos quanto o direcionamento para páginas externas.
Inclusive, um estudo da Barilliance, empresa israelense que fornece soluções para comércio eletrônico, mostrou que quanto menor a tela, maiores as chances de o cliente abandonar o carrinho.
Em 2019, a taxa média global de carrinhos abandonados em desktops foi de 73,93%, enquanto em smartphones de 80,79%.
Segundo o levantamento, essa diferença é decorrente de sites não otimizados para dispositivos móveis, carregamento lento das páginas, necessidade de dar zoom na tela para inserir informações e da utilização de pop ups, que costumam não funcionar em smartphones.
Considerando que o digital commerce tem como uma das suas bases o uso do smartphone, é fundamental que as marcas se adequem a esses dispositivos.
Além disso, por se tratar de uma forma de compra online e mais atual, a oferta de diferentes meios de pagamentos digitais é essencial.
Quanto a isso, é bem importante disponibilizar os meios de pagamentos tradicionais, como cartão de crédito e boleto bancário, mas também soluções como Pix e carteiras digitais.
Quer inovar ainda mais nas vendas online e aumentar o seu faturamento? Então você precisa ler o artigo “Plataformas de e-commerce: cenário, oportunidades e tendências” ou ir direto para o podcast do Papo na Nuvem:
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