Qual a forma de pagamento mais segura? Saiba evitar os golpes

Qual seria a forma de pagamento mais segura para sua empresa e para seus clientes? Dentre as opções mais populares, como Pix, cartão de débito e crédito e boleto bancário, existe alguma que se destaca quanto à segurança?

A realidade é que cada uma dessas opções tem pontos positivos e negativos, o que dificulta a definição sobre qual gera menos risco de golpes.

No que se refere à segurança desses métodos de pagamento, é importante que você saiba que novas soluções e determinações são constantemente criadas e implementadas para trazer mais tranquilidade tanto para quem paga quanto para quem recebe.

Um bom exemplo envolve as medidas determinadas pelo Banco Central com relação ao Pix. 

Em nota, o órgão regulador definiu ações que incluem limite de R$ 1 mil para transações financeiras noturnas e cadastro prévio, por parte dos clientes, de contas que podem receber quantias elevadas.

No que se refere aos cartões, temos a certificação PCI DSS, Payment Card Industry – Data Security Standard, que é o padrão de segurança internacional que visa proteger os dados sensíveis gerados em transações financeiras realizadas com esse meio de pagamento.

Somado a esses pontos, há uma série de boas práticas que você pode adotar na sua empresa para tornar as formas de pagamento Pix, cartão de crédito e de débito seguras.

Confira, agora, quais são e como evitar golpes nos processos de pagamento do seu negócio.

Qual a forma de pagamento mais segura?

A forma de pagamento mais segura depende de uma lista de fatores, como proposta da empresa, tipo de negócio que será realizado e canais de vendas (digitais ou presenciais) mais usados.

A verdade é que cada tipo de pagamento possui particularidades que podem torná-lo mais vulnerável ou mais protegido que outro. E tudo isso precisa ser visto com atenção por empresas e consumidores.

Um bom caminho para analisar as melhores soluções é pesquisar como está a utilização de cada uma delas. 

Por exemplo, as formas de pagamento Pix, cartão de crédito e cartão de débito, além do boleto, estão na lista das mais utilizadas pelos clientes nos dias atuais.

De acordo com dados da Febraban (Federação Brasileira de Bancos), o Pix foi o meio de pagamento mais utilizado no país em 2023, representando 58% das transações.

De forma geral, houve um aumento de 75% na utilização desse meio de pagamento. No total, foram quase 42 bilhões de transações no Pix durante o ano.

Em segundo lugar, vem o cartão de crédito, seguido pelo cartão de débito e, em quarto lugar, temos o boleto bancário fechando o top 4 de meios de pagamentos mais utilizados no país em 2023.

Em uma comparação entre esses quatro meios de pagamento, não seria viável escolher apenas um deles para oferecer aos seus clientes. O motivo é que, quanto maior for a oferta de soluções de pagamento, maiores as chances de fechar a venda.

Isso acontece porque o cliente poderá escolher o método favorito para pagar a compra, de acordo com o momento, as necessidades, as preferências e as expectativas, resultando em uma experiência muito mais satisfatória.

Dica de leitura: “Experiência de compra: como melhorar com pagamento omnichannel?”

Qual é mais seguro: Pix ou cartão? 

Qual a forma de pagamento mais segura: Pix ou cartão? Assim como dissemos no início deste artigo, entre as formas de pagamento Pix e cartões (crédito e débito), é um tanto complicado apontar qual a mais e menos segura.

O que podemos destacar sobre isso são as determinações e procedimentos que tornam os meios de pagamento digitais mais seguros para quem paga e para quem recebe.

Como mencionado, o Banco Central inseriu várias regras quanto ao uso do Pix. A ideia é aumentar o combate às contas laranjas, as quais são abertas por criminosos em nome de outras pessoas para a prática de golpes financeiros, fraudes e até sequestros. 

Além disso, ao pagar com Pix, o consumidor não precisa inserir dados em plataformas digitais, visto que conclui a transação no app de sua instituição bancária ou carteira digital.

Quanto aos cartões, há uma camada de segurança que visa proteger transações financeiras realizadas em ambiente virtual, que é o 3DS 2.0.

O 3DS 2.0 tem como principal objetivo reduzir as fraudes nos pagamentos, por meio de uma análise mais ampla dos dados.

Na prática, esse sistema contempla segurança das transações online realizadas com cartões aplicando dois conceitos, a autenticação e a autorização.

Entenda melhor como tudo isso funciona ouvindo este podcast do Papo na Nuvem:

Qual é mais seguro: Pix ou boleto?

De maneira geral, o Pix é bem mais seguro do que o boleto bancário. Mas qual é a razão por trás disso?

A primeira delas é porque a solução criada pelo Banco Central tem maior poder antifraude. Isso acontece porque é muito difícil fraudar uma chave Pix, pois os dados do destinatário são únicos e intransferíveis e, no caso do Pix Copia e Cola ou do QR Code, a chave aleatória é gerada instantaneamente.

Por sua vez, um documento de boleto bancário é mais facilmente fraudado e alterado por criminosos, principalmente em golpes de phishing, isto é, quando um link ou documento é falsificado para enganar as vítimas.

As transações via Pix têm confirmação instantânea tanto para o comprador quanto para o vendedor, enquanto o boleto bancário demora de um a três dias úteis para ser compensado.

Como evitar golpes nos processos de pagamento?

Chegou a conclusão de qual a forma de pagamento mais segura para seu negócio? Vamos mostrar, agora, como evitar golpes e tornar as transações ainda mais seguras.

Diversas camadas de proteção precisam ser adotadas para tornar os meios de pagamento mais seguros, visto que os criminosos continuam buscando meios de aplicar golpes financeiros.

Por isso, é importante que você saiba que, além das medidas de segurança que descrevemos, há outras que podem ser utilizadas para deixar o processo de recebimento de valores mais seguro, independentemente da forma de pagamento utilizada pelo cliente.

Algumas das mais indicadas para alcançar esse objetivo são:

• escolher uma plataforma de pagamentos segura, que conte com a certificação PCI DSS;
• utilizar gateways confiáveis, que realmente promovam e garantam a criptografia dos dados de pagamento transacionados;
• conhecer novas tecnologias, como a tokenização nos pagamentos e buscar meios de adotá-las;
• contar com certificado digital SSL (Secure Sockets Layer) no comércio eletrônico, que é uma tecnologia que criptografa as informações trocadas nesse ambiente virtual;
• utilizar um bom sistema antifraude para e-commerce;
• adequar-se à LGPD, que é a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais;
• orientar os clientes sobre as práticas e os métodos de cobrança e pagamento da sua empresa.

 

E, considerando que o Pix é um dos meios de pagamento que está em evidência nos últimos tempos, é bem importante que você conheça também quais são as possíveis fraudes que podem ser aplicadas por esse sistema.

Por isso, aproveite que está no blog da Zoop e confira agora mesmo o artigo “Golpe do Pix: quais tipos estão sendo aplicados e como se proteger?”

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