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    Após 1 ano de Pix: como esse produto segue mudando o comportamento do mercado?

    14 de março de 2022
    Por Redação Zoop
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    Novembro de 2021 foi o mês em que se completou um ano de Pix. O sistema de pagamentos instantâneo do Banco Central se transformou em um verdadeiro sucesso e, rapidamente, se tornou a opção preferida das pessoas físicas para a transferência de valores entre si.

    Na sequência, as empresas, especialmente o setor varejista, perceberam a dinâmica positiva e eficiente desse produto, tanto para eles quanto para os clientes, e passaram a oferecê-lo também como um meio de pagamento aos seus consumidores.

    Da autônoma que vende de ovos na feira, às grandes redes de delivery, a exemplo do iFood, atualmente, é raro encontrar quem não ofereça o Pix para o público que atende.

    Por que isso aconteceu? O que tornou esse sistema um fenômeno entre os brasileiros? O que esperar para o futuro dessa solução? 

    Sobre esse e outros pontos, Gustavo Brigatto conversou com Isadora Brandão, Product Manager na Zoop e responsável pelo Banking e pelo Pix da fintech, e com Rafael Gonzaga, Head de Pagamentos da Icatu Seguros, no podcast do Papo na Nuvem sobre um ano de Pix.

    Confira, agora, um compilado com os principais momentos desse bate papo!

    O que aconteceu em um ano de Pix?

    Em um ano de Pix, esse sistema recebeu um número surpreendente de adeptos em pouco tempo, mudou a maneira como as pessoas transferem valores, a forma como as empresas recebem pagamentos dos seus clientes e foi premiado internacionalmente.

    Segundo estatísticas do Banco Central, em outubro de 2021, quase 12 meses após o seu lançamento, o Pix já contava com mais de 348 milhões de chaves cadastradas.

    Uma publicação do site Mobile Time destacou que o sistema completou seu primeiro ano com mais de 7 bilhões de transações realizadas, o que representa mais de R$ 4 trilhões movimentados

    Ainda de acordo com a mesma matéria, com três meses de lançamento o Pix já havia superado a TED e o DOC em volume de transações, passando também o boleto bancário no quinto mês da sua existência.

    A expectativa é que, em 2022, os cartões de crédito e de débito sejam substituídos pelo sistema de pagamentos instantâneo, considerando o seu ritmo de crescimento e as novas funções que estão sendo lançadas pelo órgão regulador.

    Quanto ao prêmio que citamos, a solução do Banco Central ganhou a categoria Payment Innovation (inovação de pagamento), do prêmio Fintech & Regtech Global Awards 2021, que considera todos os produtos lançados pelos bancos centrais, de todo o mundo, ao longo do ano.

    Dica de leitura: “Quais as novas funções do Pix e o que esperar desse sistema no futuro?

    O que fez o sistema de pagamentos instantâneo ser esse sucesso?

    Para Rafael Gonzaga, o processo otimizado oferecido pelo Pix é uma dos pontos que levaram à sua rápida adesão:

    A prática e a facilidade de não lidar mais com papel espécie nas mãos — e você vê, obviamente, a evolução das formas de pagamento, principalmente nos cartões, na forma digital, do plástico em si. Percebe-se que o brasileiro em si já queria isso, que já estava disposto a ter essa praticidade de não ter que lidar com dinheiro impresso

    O fato de ter sido lançado durante o período mais intenso de isolamento social, devido à pandemia do novo coronavírus também pode ter sido um combustível para essa rápida aceitação dos brasileiros.

    Gustavo relembrou que “estava todo mundo trancado dentro de casa. Não podíamos ir ao caixa eletrônico pegar dinheiro”. Além disso, ele ressaltou que o Pix dispensa o pagamento de tarifas (para pessoas físicas), ao contrário do que acontece com a TED, por exemplo.

    Do ponto de vista de Isadora Brandão, a popularização do sistema de pagamentos instantâneo é um mix de todos esses apontamentos: 

    “Óbvio, em pandemia as pessoas não queriam sair de casa e também tem a questão de higienizar as mãos, pegar no cartão, colocá-lo na máquina, digitar a senha, passar álcool em gel depois, ou pegar a moeda ou dinheiro físico. 

    Dinheiro em papel-moeda pode ser um dos pontos também, mas acho que além disso, é um mix do baixo custo, de não tem que pagar uma TED, não tem que pagar um DOC. A simplicidade da experiência de fazer uma transferência com CPF, e-mail, telefone, é muito fácil”

    Já do ponto de vista das empresas, o Head de Pagamentos da Icatu Seguros destaca a liquidação rápida dos pagamentos como o ponto que levou à adesão do sistema: 

    Foi possível viabilizar produtos e experiências que antes as formas de pagamento que foram bem sucedidas e permanecem não me possibilitaram

    Por que o Pix influencia tanto na experiência de compra do cliente?

    Brigatto comentou durante o podcast sobre um ano de Pix que, em conversa com Augusto Lins, da Stone, esse falou que “o pagamento virou branding. Em outras palavras, os meios de pagamento oferecidos por uma empresa passaram a fazer parte também da sua marca.

    Se o pagamento é ruim, pode atrapalhar toda a experiência da marca, mas, se for bom, gerar uma experiência fluída, o cliente nem percebe que pagou e já está comprando, consumindo”, destaca

    Aqui, é importante destacarmos que essa realidade está se tornando algo cada dia mais concreto em empresas como a Zoop, e em diversas outras que seguem apostando no mercado de Banking as a Service

    Hoje, está mais fácil para as empresas colocarem esse tipo de ferramenta no portfólio delas. Inserir o pagamento como uma opção, como uma experiência mesmo do produto”, ressalta Brigatto.

    A Product Manager da Zoop complementa: “Exatamente. E não precisa nem dizer que é de outra credenciadora ou outro banco que está ali por trás. Ele (o empresário) coloca com a própria marca da companhia e cuida da experiência inteira. Da compra, do pagamento, do serviço prestado. É algo que fica completo, na visão que essa empresa gostaria de oferecer”.   

    Não deixe de ler: “Banking as a service: o uso de serviços financeiros personalizados com a sua marca como diferencial competitivo

    Qual a expectativa para o próximo ano de Pix?

    A agenda evolutiva do Banco Central conta com uma série de novas funções para o Pix. Algumas delas, levam ao questionamento se o dinheiro, cartão de crédito, cartão de débito e boleto bancário se tornarão obsoletos.

    Além de, possivelmente, fomentar a adesão de mais pessoas e empresas, as próximas funcionalidades desse sistema tendem a mudar, ainda mais, a forma como os pagamentos são realizados.

    Brandão lembra que “A agenda evolutiva do Pix é gigantesca. Agora vem o Pix Saque e o Pix Troco, que permitirão às pessoas sacarem um dinheiro ali (no caixa do comércio presencial), ou fazer um pagamento a mais e receber o dinheiro físico que precisa. Tem também o Pix Cobrança e o Pix Garantido. São muitas coisas que vêm pela frente aqui pelo Banco Central que vão ajudar a evoluir, a ganhar mais pessoas, trazer outros públicos para essa modalidade.

    Quais os passos seguintes desse sistema?

    Depois de um ano de Pix, o que mais esperar desse sistema e quanto ele continuará impactando no processo de pagar e de receber de clientes e empresas?

    Brigatto comenta que a possibilidade de um Pix para transações internacionais já foi cogitada pelo órgão regulador. Ele também levanta a oportunidade do uso da solução para realização de micropagamentos e microtransações.

    Para Brandão, há a chance de o Pix tornar os cartões obsoletos. Uma das razões pode ser a chegada de funções como o Pix Parcelado (nomeado oficialmente como Pix Garantido), que funciona de forma similar ao cartão de crédito, mas, se tiver benefícios como pontos e milhas, pode atrair mais público e substituir a solução anterior.

    O Débito Automático Pix para pagamentos recorrentes, contribuirá para aprimorar o processo de cobrança desse formato para as empresas, segundo Gonzaga: “O Pix tem possibilitado otimizar algumas funções que antes você tinha que passar por duas ou mais experiências”.

    Por fim, é preciso citar também as ações do Pix no Open Banking, as quais, segundo a Product Manager da Zoop “vai dar uma mexida no mercado”.

    Gonzaga endossa essa opinião, e aponta também a questão da necessidade de adesão do público quanto ao compartilhamento de dados e informações bancárias:

    Também estou com uma expectativa muito positiva, principalmente na ótica do consentimento. Sei que é difícil vender Open Banking da forma como foi muito bem vendido o Pix. Terá essa comparação inevitável pelo mercado. Será um tanto complicado superar o sucesso da proximidade do público com esse tipo de serviço/produto” 

    Quanto à oferta do Pix pelas companhias, ele destaca: “Acho que as empresas, se conseguirem entregar serviços e soluções nas quais o pagamento deixe de ser uma dor, o sistema estará cumprindo a sua principal missão”. 

    Quer saber o que mais foi comentado pelos especialistas sobre esse um ano de Pix? Então ouça agora mesmo o episódio completo sobre o tema:

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